O pequeno grupo de facínoras: carta ao Ancelmo Gois
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja
Você hoje escreveu na sua coluna que o DOI/CODI da rua Barão de Mesquita era
composto por "um pequeno grupo de facínoras". Não! Você está
equivocado.
O DOI era composto por um pequeno grupo de militares e civis, mandados para lá,
constitucionalmente, para defender a Pátria de "um pequeno grupo de
facínoras", que já em 1966, em Recife, com a bomba colocada no Aeroporto,
iniciaram o terrorismo, os sequestros de pessoas e de aviões e os justiçamentos
de seus próprios companheiros.
Antes, muito antes, em 1961, um outro "pequeno grupo de facínoras",
ainda no governo constitucional de João Goulart, foi mandado à China receber treinamento
de terrorismo. O que esse "pequeno grupo de facínoras", a que Você se
referiu, fez, não foi mais do que defender a Pátria do terrorismo comunista,
que matou o Soldado Mario Kosel Filho, o Cap Chandler, o Capitão da PMSP, no
Vale da Ribeira (assassinado a coronhadas), os policiais federais que davam
segurança a dois embaixadores sequestrados, e que matou a título de
"justiçamento" vários de seus próprios companheiros.
Muitos dos que sequestraram, jogaram bombas, mataram ou somente pegaram em armas
(como a presidentA), hoje estão aí, desempenhando cargos públicos bem
remunerados, depois de anistiados e recompensados financeiramente. Enquanto
isso, a família do Soldado Mario Kosel recebe 350 reais por mês, segundo a
imprensa.
É verdade o que escrevi acima?
Quero ver se no dia 26 de junho, data do assassinato do Soldado Mario Kosel
Filho pela organização terrorista da qual fazia parte a atual presidentA, Você
irá lhe prestar alguma homenagem em sua coluna de fofocas..
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
Osvaldo Aires Bade Comentários
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