HOMEM QUE DIZ SER DA AL QAEDA FAZ REFÉNS EM TOULOUSE
França
Crime acontece em banco próximo a onde Mohammed Merah foi morto
Polícia estabeleceu um perímetro de segurança ao redor do banco onde sequestrador fez reféns (Bruno Martin/Reuters)
Um homem que disse pertencer à organização terrorista Al Qaeda fez quatro reféns nesta quarta-feira em um banco de Toulouse, entre eles o gerente do estabelecimento, informou a emissora France Info. O sequestrador, que tinha entrado entre as 11h e 11h30 locais (6h e 6h30 de Brasília) na filial do banco CIC na Rua Camille Pujol, além de identificar-se como membro da rede terrorista, reivindicou a presença da tropa de elite da polícia francesa, o RAID.
Segundo a France Info, as autoridades policiais haviam estabelecido um perímetro de segurança ao redor do banco, que fica a algumas centenas de metros do local onde o RAID matou no último mês de março Mohammed Merah, o assassino de sete pessoas em Toulouse e arredores que se declarava integrante da mesma rede terrorista islâmica.
A situação era de aparente tranquilidade pouco antes das 12h locais (7h de Brasília), embora outros meios de comunicação tenham informado que houve um disparo no local. O prefeito governador do departamento de Alto Garonne, do qual Toulouse é a capital, estava nos arredores da filial de CIC, onde até esse momento não haviam chegado os agentes do RAID. Ainda não há registro de vítimas. Segundo a polícia local, trata-se de uma tentativa de roubo que não deu certo.
Osvaldo
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O terrorismo islâmico em Toulouse, pode ser visto, ou como um ato isolado de um louco, ou como um mero afloramento de algo imenso, em fermentação.
A generalidade dos políticos e dos media, prefere a primeira explicação. Pessoal, nada de novo, podem voltar à vossa vida normal.
Os media já têm até um curioso modus operandi: começam por sugerir que se trata de um crime racista, ou neonazi, ou de “extrema-direita”.
Se for mesmo, seguem-se infindáveis e incontidas condenações, exaustivas análises ao perigo da extrema-direita, a execração de ideologias que contestem o multiculturalismo e o catalogar de “perigoso racista” a todo aquele que delas discordar. O assunto é analisado sobre todos os ângulos possíveis e imaginários.
Se o terrorista é, afinal, muçulmano, o que acontece em 99% dos casos, e utiliza abundantemente as interpretações dominantes do Corão, não há um único político ou jornalista que se digne abordar essas ideias.
Assim sendo, resta apresentar o terrorista islâmico como um individuo confuso, vítima de discriminação social, enraivecido pelo modo como a sociedade o trata, louco, radical, etc. Tudo menos como um militante assumido de uma causa assente em ideias perigosas.
Está tudo bem, não há necessidade de analisar a intolerância expressa no Corão e prevalecente na cultura da esmagadora maioria da comunidade muçulmana. Basta a cartilha marxista com muitas palavras sobre o “social” e a “injustiça social”.
Como diz o artigo linkado, aquilo de Toulouse foi chato, mas tratou-se apenas de um tipo de extremismo que está a desaparecer, nada a temer, pessoal.
Ora acontece que o autor deste artigo sobre a “normalidade” do que aconteceu em Toulouse, já foi o conselheiro do Eliseu, para assuntos do Islão. Não é um borrabotas qualquer.
E as suas análises são típicase nada originais: o único problema com os muçulmanos em França é que eles são discriminados.
Uma vez tratados de outro modo, (leia-se, dando-lhes casas, empregos, subsídios e água de malvas para lavar o rabinho) não haverá terrorismo islâmico, acha ele.
Isto a mim parece-me jyzzia, o imposto que os infiéis pagam aos muçulmanos para que estes não sejam violentos com eles, mas isso sou eu, que não sou tão genial como o Sr. Conselheiro.
E se pensarmos bem, mesmo que isso fosse verdade, então o problema não é isolado, mas sim revelador de uma tendência porque nos próximos tempos não haverá benesses dessas para ninguém e o governo francês não pode “criar empregos” para dar aos muçulmanos.
Segue-se então que, utilizando a explicação do Sr Conselheiro, vai haver muita mais violência por parte dos muçulmanos. Isto também deve ser “normal” para o espantoso indivíduo.
Eu também acho que vai haver muito mais disto, mas não por essas razões. E tenho a convicção que os jornalistas que nelas se baseiam para envolver o ato terrorista no manto diáfano da “injustiça social”, também seriam capazes de concluir o mesmo que eu se, em vez de andarem a ler a cartilha esquerdista, os discursos do Fidel Castro e os sermões dos Louçãs desta Europa, se dessem ao trabalho de passar os olhos pelos livros religiosos que os Mohamedes franceses andam a ler.
Osvaldo
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