Professores da rede municipal fazem assembleia em frente à Prefeitura da cidade de São Paulo
DE SÃO PAULO 07/05/2015 16h01
Os professores da rede municipal discordaram de uma proposta de reajuste salarial oferecido pela gestão Fernando Haddad (PT), mas votaram contra o início de uma greve. A decisão foi feita em assembleia feira em frente à prefeitura. Após a reunião, os professores vão definir um calendário de manifestações na cidade.
Os professores vinham reivindicando 25% de reajuste. A prefeitura ofereceu 10% de aumento no piso salarial a partir de outubro.
No ano passado, quando houve uma greve de 43 dias, a gestão Haddad ofereceu 15% de abono salarial. Porém, dividido em parcelas a serem pagas em maio de 2015, 2016 e 2017.
A prefeitura prevê a manutenção de parte do reajuste acertado no ano passado –5,5% previstos para este mês.
Entre os argumentos da prefeitura para oferecer um reajuste aquém do pedido pela categoria está a queda na arrecadação de tributos.
"Mas haverá aumento da arrecadação por causa do PPI (plano de parcelamento de dívidas)", questiona o presidente do Sinpeem (sindicato da categoria), Cláudio Fonseca.
Os professores municipais levaram uma faixa em homenagem a professores do Paraná, que participaram de um protesto por aumento, que
acabou em confronto após repressão da Polícia Militar, deixando cerca de cem manifestantes feridos.
Que teatrinho mal feito. E depois dessa os professores do estado querem apoio da população?
O governador tem que acabar com essa palhaçada petista: demissão dos grevistas e contratação de novos professores.
Pode-se constatar, assim, que o professorado do Estado que se mobiliza em greve é ParTidário. Seus colegas da municipalidade além de apoiarem a greve dos colegas do Estado, descartam entrar em greve para não piorar a imagem do PrefeiTo e engrossam o coro contra o governador.
Ou seja, aceitam o salário, reclamam para justificar a existência de um sindicato, mas não tomam a decisão de paralisação.
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