- 26.abr.2013 - Na imagem, integrante da banda punk feminina Pussy Riot Nadia Tolokonnikova participa de audiência na cidade de Zubova Polyana (Rússia). Na ocasião, ela apelou contra condenação de dois anos por vandalismo motivado por ódio religioso. O grupo cantou no altar da catedral do Cristo Salvador, considerada a mais importante da igreja ortodoxa russa
Do BOL, em São Paulo 04/03/201517h49
Mikhail Voskresensky/Reuters
Uma integrante da banda punk Pussy Riot foi morta a tiros em Moscou na terça-feira (3). Segundo informações do site Chronicle, Nadia Tolokonnikova teria sido assassinada apor supostos assaltantes. A morte de Tolokonnikova marca o segundo assassinato de um crítico do governo de Vladimir Putin apenas uma semana depois da morte de Boris Nemtsov, um político da oposição russa e ex-vice-primeiro ministro, que foi morto na sexta-feira (28).
Nadia Tolokonnikova, que esteve à frente de manifestações contra Putin, chegou a enfrentar a violência da polícia durante ato contra a rede de fast food McDonald's e em uma filmagem de um vídeo nas Olimpíadas de Inverno de Sochi. Em 2012, Tolokonnikova e as integrantes da Pussy Riot foram presas sob acusação de vandalismo e ódio religioso por protesto no altar da Catedral de Cristo Salvador, em Moscou.
Recentemente, a ativista filiada ao Voina – grupo russo de arte de rua conhecido por suas obras provocativas - participou da série "House of Cards", do Netflix.
(Com informação do site Chronicle)
Assassinato de opositor teve fundo político, diz Putin
- Pavel Golovkin/APMultidão acompanha funeral de Boris Nemtsov em Moscou
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta quarta-feira (4) que o assassinato do líder oposicionista Boris Nemtsov foi uma tragédia com fundo político.
Crítico do Kremlin, Nemtsov foi morto na última sexta-feira quando passeava com a namorada pela praça Vermelha, em Moscou.
Em encontro com autoridades do Ministério do Interior, Putin afirmou: "A maior atenção deve ser dada a crimes de grande repercussão, incluindo aqueles com fundo político. A Rússia deve se livrar finalmente dessas tragédias e vergonhas que temos visto. Me refiro ao audaz assassinato de Boris Nemtsov bem no centro da capital".
Colaboradores de Nemtsov responsabilizaram o Kremlin pela sua morte; já o governo russo diz que o ato é uma tentativa de desacreditar Putin.
Nesta quarta, o chefe do serviço secreto da Rússia, Alexander Bortnikov, afirmou que seus agentes identificaram os primeiros suspeitos pela morte de Nemtsov. Não foi informado, porém, quais seriam os investigados pelo crime. (Com agências internacionais)
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Jornalista que criticava Putin é assassinada em Moscou
Por James Kilner 07/10/2006 - 17h47
MOSCOU (Reuters) - A jornalista russa Anna Politkovskaya, crítica aberta do presidente Vladimir Putin, foi assassinada neste sábado no prédio de apartamentos em que morava, no centro de Moscou, informou a polícia.
"Segundo as informações iniciais, ela foi morta com dois tiros quando saía do elevador. Os vizinhos encontraram o corpo dela", disse à Reuters uma fonte da polícia.
A polícia encontrou uma pistola e quatro balas detonadas no elevador.
Politkovskaya, de 48 anos e mãe de dois filhos, ficou conhecida internacionalmente e recebeu diversos prêmios pela incansável busca de atos de desrespeito aos direitos humanos por parte do governo de Putin, particularmente na violenta província da Chechênia, no sul do país.
"A primeira coisa que nos ocorre é que Anna foi morta pelas suas atividades profissionais. Não vemos qualquer outro motivo para este crime terrível", disse Vitaly Yaroshevsky, subeditor do jornal em que ela trabalhava.
Falando a jornalistas na cena do crime, o procurador de Moscou, Yuri Syomin, disse que estava considerando o caso um assassinato.
Enfermeiros tiraram o corpo de Politkovskaya, embrulhado em um lençol branco, do prédio em que ela morava, um conjunto de apartamentos de nove andares da época soviética, e o levaram em uma ambulância. Uma mulher de meia idade pôs flores nas portas do prédio e chorou, com a cabeça encostada contra a parede.
O Lada prata de Politkovskaya, cheio de compras de supermercado, estava estacionado em frente ao bloco de apartamentos.
O ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev, um dos acionistas do jornal Novaya Gazeta, onde Politkovskaya trabalhava, disse que o assassinato foi um "crime bárbaro".
"É um golpe contra toda a imprensa democrática e independente", disse Gorbachev à agência de notícias Interfax. "É um crime grave contra o país, contra todos nós."
Politkovskaya estava trabalhando em uma reportagem sobre tortura na Chechênia, que deveria ser publicada na segunda-feira, disse o jornal.
ELA NÃO CONFIAVA EM PUTIN
A província rebelde da Chechênia sempre foi uma dor de cabeça constante para o Kremlin. A Rússia enviou soldados à província em 1994, para esmagar uma insurgência. Depois de 12 anos de derramamento de sangue e devastação da capital da província, Grozny, porém, ainda ocorrem ataques esporádicos.
Politkovskaya era uma dura crítica de Putin, a quem acusava de sufocar a liberdade e não conseguir se desfazer do seu passado de agente da KGB.
"Não gosto dele pelo... seu cinismo, pelo seu racismo, pelas suas mentiras, pelo massacre de inocentes que ocorreram em todo o seu primeiro mandato como presidente", escreveu ela no livro "Putin's Russia" (A Rússia de Putin), que foi publicado no exterior, mas não na Rússia.
A morte dela ocorreu no 54o aniversário de Putin.
Em Nova York, o Committee to Protect Journalists disse que o assassinato de Politkovskaya é um "desdobramento devastador para o jornalismo na Rússia"."
Politkovskaya nasceu em Nova York, em 1958, filha de diplomatas ucranianos da União Soviética. Ela estudou jornalismo na Universidade Estadual de Moscou e começou sua carreira na imprensa oficial.
Depois do colapso da União Soviética, começou a trabalhar na imprensa independente que começava a florescer durante o governo de Gorbachev.
As reportagens de Politkovskaya sobre guerra fizeram com que ela estivesse com freqüência sendo investigada por políticos russos e, às vezes, pelos serviços de segurança. Ela foi presa e mantida em uma mina durante três dias na Chechênia e recebeu diversas ameaças de morte.
Dizia que não pôde fazer a cobertura do sangrento cerco à escola de Beslan, em 2004 --em que mais de 330 crianças e pais morreram quando soldados invadiram a escola-- porque foi envenenada no vôo de Moscou e acabou sendo hospitalizada.
Esse foi o assassinato de um jornalista de mais destaque na Rússia, desde a morte do jornalista norte-americano Paul Klebnikov, em 2004.
Assassinatos encomendados não são raros em Moscou, onde a violência reinou depois da queda do comunismo, em 1991.
No mês passado, pistoleiros mataram a tiros Andrei Kozlov, do Banco Central, no assassinato por encomenda mais destacado desde a ascensão de Putin ao poder, em 2000.
(Com reportagem de Robin Paxton, Tatyana Ustinova, em Moscou, e Bill Trott, em Washington)
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
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