INÍCIO - CRONOLOGIA
Os atentados mais importantes da história
O império vulnerável
11 de setembro de 2001, Nova York, Washington e sul da Pensilvânia (EUA)
• Mortos: mais de 3.000 inocentes e 19 terroristas • Feridos: milhares de pessoas
•Culpados: radicais muçulmanos ligados à rede Al Qaeda
• O maior atentado terrorista da História: quatro boeings sequestrados e transformados em armas com milhares de galões de combustível; dois arranha-céus na cidade mais famosa do mundo convertidos em grandes caixões de cimento e ferro; a sede do poder militar da maior potência mundial atacada.
Ataque ao coração da cidade
7 de julho de 2005, Londres (Grã-Bretanha)
• Mortos: 50 • Feridos: mais de 700 • Culpados: reivindicou o ataque o Grupo da Al Qaeda na Organização da Jihad na Europa
• Pouco antes das 9h da manhã, quatro bombas explodiram com pequenos intervalos. A primeira explosão ocorreu no metrô, num trem que corria perto da estação de Liverpool Street; a segunda ocorreu entre as estações Russell Square e King's Cross; a terceira, em Edgeware Road; e por fim, um ônibus foi atingido no centro da cidade. As bombas nos metrôs estavam em mochilas, no chão dos vagões. A explosão do ônibus ainda está sob investigação.
Assassinato de crianças
3 de setembro de 2004, Beslan (Ossétia do Norte, Rússia)
• Mortos: mais de 200, a maioria crianças
• Feridos: mais de 700 feridos
• Culpados: terroristas islâmicos chechenos e árabes
• Três dezenas de terroristas, maioria chechenos, militantes separatistas vindos de uma republica autônoma da Federação Russa, sitiaram 1.200 pessoas durante três dias numa escola que celebrava o primeiro dia de aula. Das vítimas, 70% eram crianças, professores e pais. As forças policiais russas invadiram a escola e a maioria dos terroristas foi morta. Mas o saldo foi mais de 200 mortos e mais de 700 feridos.
Morte a caminho do trabalho
11 de março de 2004, Madri (Espanha)
• Mortos: 200 pessoas
• Feridos: mais de 1.500 pessoas
• Culpados: terroristas islâmicos
• Uma série de bombas explodiu num intervalo de cinco minutos, entre 7h39 e 7h44 de uma quinta-feira. Dez bombas escondidas em mochilas dentro de trens metropolitanos em três estações de Madri - Atocha, principal ponto de conexão entre trens e o metrô no centro de Madri, El Pozo e Santa Eugenia. Foi a maior carnificina numa grande capital européia desde a II Guerra.
O alvo, sinagogas
15 e 20 de novembro de 2003, Istambul (Turquia)
• Mortos: 52
• Feridos: mais de 450
• Culpados: A Al Qaeda assumiu a autoria das duas ações
• No sábado, dia 15, terroristas suicidas explodirem diante de duas sinagogas de Istambul, matando 25 pessoas. Cinco dias depois, carros-bombas explodiram na agência central do banco inglês HSBC na capital turca pela manhã, deixando 27 mortos.
O pacificador � morto
19 de agosto de 2003, Bagdá (Iraque)
• Mortos: 23
• Feridos: mais de 100
• Culpados: O líder terrorista Abu Al-Zarqawi (da Al Qaeda) assumiu responsabilidade pela ação.
• Um caminhão-bomba detonou uma carga de 700 quilos de explosivos, pondo abaixo uma ala inteira do prédio de dois andares numa área central de Bagdá. Entre as vítimas, o chefe da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, 55 anos, que havia assumido o cargo de trabalhar pela paz no país havia duas semanas.
O massacre no paraíso
12 de outubro de 2002, Bali (Indonésia)
• Mortos: mais de 200 pessoas
• Feridos: mais de 300 pessoas
• Culpados: radicais muçulmanos da facção Jemaah Islamiah, ligados à rede Al Qaeda
• O terror islâmico atacou jovens turistas e surfistas estrangeiros, arrasando boates, lojas, cafés e bares na ilha. Entre os mortos estavam cidadãos de vinte nacionalidades diferentes. Foi o maior atentado recente contra turistas estrangeiros no exterior. Bin Laden, por carta, se disse feliz.
Sangue no Teatro
23 de outubro de 2002, Moscou (Rússia)
• Mortos: 118 inocentes e 54 terroristas
• Feridos: 146 pessoas
• Culpados: muçulmanos separatistas da Chechênia
• No segundo ato da peça em cartaz no Palácio da Cultura, os fuzis dos chechenos renderam público e atores. O governo russo se viu diante do eterno dilema apresentado pelo terror: ceder e negociar ou apenas atacar? Vladimir Putin ordenou a sangrenta invasão do teatro. Sua população o apoiou.
Surge Bin Laden
7 de agosto de 1998, Nairóbi (Quênia) e Dar es Salaam (Tanzânia)
• Mortos: 301 pessoas
• Feridos: mais de 5.000 pessoas
• Culpados: radicais muçulmanos ligados à rede Al Qaeda
• O cartão-de-visitas do atual inimigo número 1 dos EUA foi um duplo ataque a embaixadas americanas em países muçulmanos da África. Alinhados com a principal bandeira de Bin Laden - a expulsão dos "infiéis" das terras sagradas do Islã - os ataques foram uma prévia do que seu inimigo era capaz.
O inimigo interno da América
19 de abril de 1995, Oklahoma City (EUA)
• Mortos: 166 pessoas
• Feridos: centenas de pessoas
• Culpados: extremistas de direita ligados a milícias
• Quando uma van recheada de explosivos caseiros rasgou um prédio do governo ao meio na pacata e interiorana Oklahoma City, as suspeitas logo recaíram sobre homens de barba e turbante e Corão na mão. Os assassinos eram brancos e americanos. Foi o maior atentado nos EUA até setembro de 2001.
Fanáticos do Sol Nascente
20 de março de 1995, Tóquio (Japão)
• Mortos: 12 pessoas
• Feridos: 5.700 pessoas
• Culpados: integrantes da seita Aum Shirinkyo
• Uma nuvem de gás Sarin invadiu o metrô lotado na maior cidade do planeta e provou como as grandes metrópoles do mundo estão vulneráveis ao terror. Desta vez, os fanáticos não eram muçulmanos, mas sim membros de um culto apocalíptico. Foi o único grande atentado com armas químicas da História.
Ódio árabe na América do Sul
18 de julho de 1994, Buenos Aires (Argentina)
• Mortos: 86 pessoas
• Feridos: 200 pessoas
• Culpados: radicais muçulmanos ligados à rede Al Qaeda
• O maior ataque cometido na América Latina pôs no chão uma associação judaica no centro de Buenos Aires. Anos depois, integrantes da rede Al Qaeda assumiram a autoria da ação, confirmando o temor em torno da suposta presença de radicais muçulmanos na tríplice fronteira com Brasil e Paraguai.
Violento prelúdio
26 de fevereiro de 1993, Nova York (EUA)
• Mortos: 6 pessoas
• Feridos: cerca de 1.000 pessoas
• Culpados: radicais muçulmanos liderados por Ramzi Ahmed Yousef, ligado à rede Al Qaeda
• A explosão de um furgão recheado com meia tonelada de bombas matou e feriu americanos, causou 300 milhões de dólares em prejuízos e serviu de prelúdio para o maior ataque terrorista da História, em 2001. Foi a primeira grande ação dos radicais islâmicos no país mais rico e poderoso do mundo.
Explosão no ar
21 de dezembro de 1988, Lockerbie (Escócia)
• Mortos: 259 pessoas
• Culpados: extremistas da Líbia
• Uma bomba instalada num avião da empresa americana Pan Am no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, pulverizou o jumbo que fazia o vôo 103. Os moradores da cidadezinha de Lockerbie despertaram com uma bola de fogo no ar e corpos queimados nos quintais. A Líbia só admitiu sua culpa anos depois.
Caminhão-bomba em Beirute
18 de abril de 1983, Beirute (Líbano)
• Mortos: 63 inocentes e um terrorista
• Feridos: 120 pessoas
• Culpados: radicais muçulmanos da Jihad Islâmica
• Entre as vítimas da explosão na embaixada dos Estados Unidos no Líbano estava um diretor da CIA, a agência de inteligência americana. O prédio ficou destroçado - assim como as já tensas relações entre Washington e Beirute. A Jihad Islâmica assumiu - com orgulho e festa - a autoria da ação.
Morte à queima-roupa no Cairo
6 de outubro de 1981, Cairo (Egito)
• Mortos: 7 inocentes e um terrorista
• Feridos: 40 pessoas
• Culpados: soldados egípcios ligados à seita Takfir Wal-Hajira
• O presidente Anuar Sadat ordenou uma operação arrastaão contra as facções radicais em seu país. Foi metralhado a queima-roupa num desfile militar, ao lado de ministros e diplomatas. A revolta dos radicais egípcios chocou o mundo e reacendeu o barril de petróleo e pólvora do Oriente Médio
Cerco à Grande Mesquita
20 de novembro de 1979, Meca (Arábia Saudita)
• Mortos: cerca de 250 pessoas entre inocentes e terroristas
• Feridos: cerca de 600 pessoas entre inocentes e terroristas
• Culpados: fundamentalistas muçulmanos de oposição ao governo
• O principal ponto de peregrinação dos muçulmanos foi palco de um dramático impasse. Cerca de 200 terroristas tomaram a Grande Mesquita. Os fiéis se transformaram em reféns. Forças de segurança da França e Arábia Saudita invadiram e retomaram o templo de Meca numa longa e sangrenta batalha.
Os fantasmas europeus
20 de dezembro de 1973, Madri (Espanha)
16 de março de 1978, Roma (Itália)
• Mortos: 7 pessoas
• Culpados: marxistas-leninistas das Brigadas Vermelhas e separatistas bascos do ETA
• Os dois ataques não têm ligação entre si, mas causaram impactos similares: dois líderes políticos assassinados (o primeiro-ministro espanhol Carrero Blanco e o ex-primeiro-ministro Aldo Moro), os países sob pânico e a escalada da violência nas lutas políticas das Brigadas Vermelhas e do ETA.
O fim do sonho olímpico
5 de setembro de 1972, Munique (Alemanha)
• Mortos: 11 inocentes, 5 terroristas e um policial
• Culpados: palestinos da facção Setembro Negro
• A maior tragédia da história das Olimpíadas e o maior atentado em defesa da causa palestina. Com onze atletas israelenses sequestrados e massacrados pelos terroristas do Setembro Negro dentro da vila olímpica e no fracassado resgate alemão, o banho de sangue de Munique foi um trauma mundial.
Sexta-feira Sangrenta
21 de julho de 1972, Belfast (Irlanda do Norte)
• Mortos: 11 pessoas
• Feridos: 130 pessoas
• Culpados: braço armado do Exército Republicano Irlandês (IRA)
• A mais famosa ação terrorista do braço armado do IRA, o principal grupo radical do Ocidente. As dez bombas e oito carros-bomba detonados quase simultaneamente em Belfast revelavam um objetivo claro: obter conquistas políticas apostando no caos. Trinta anos depois, o IRA pediu desculpas.
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