domingo, 13 de julho de 2014

MUÇULMANOS SÃO PRINCIPAIS VÍTIMAS DO TERRORISMO ISLÂMICO


  ROLE O TEXTO



INÍCIO - CRONOLOGIA
Os atentados mais importantes da história


O império vulnerável 
11 de setembro de 2001, Nova York, Washington e sul da Pensilvânia (EUA)

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Mortos: mais de 3.000 inocentes e 19 terroristas
• 
Feridos: milhares de pessoas
Culpados: radicais muçulmanos ligados à rede Al Qaeda

• O maior atentado terrorista da História: quatro boeings sequestrados e transformados em armas com milhares de galões de combustível; dois arranha-céus na cidade mais famosa do mundo convertidos em grandes caixões de cimento e ferro; a sede do poder militar da maior potência mundial atacada.



Ataque ao coração da cidade
7 de julho de 2005, Londres (Grã-Bretanha)

• 
Mortos: 50
• 
Feridos: mais de 700
• 
Culpados: reivindicou o ataque o Grupo da Al Qaeda na Organização da Jihad na Europa
• Pouco antes das 9h da manhã, quatro bombas explodiram com pequenos intervalos. A primeira explosão ocorreu no metrô, num trem que corria perto da estação de Liverpool Street; a segunda ocorreu entre as estações Russell Square e King's Cross; a terceira, em Edgeware Road; e por fim, um ônibus foi atingido no centro da cidade. As bombas nos metrôs estavam em mochilas, no chão dos vagões. A explosão do ônibus ainda está sob investigação.



Assassinato de crianças


3 de setembro de 2004, Beslan (Ossétia do Norte, Rússia)


• Mortos: mais de 200, a maioria crianças
• Feridos: mais de 700 feridos
• Culpados: terroristas islâmicos chechenos e árabes

• Três dezenas de terroristas, maioria chechenos, militantes separatistas vindos de uma republica autônoma da Federação Russa, sitiaram 1.200 pessoas durante três dias numa escola que celebrava o primeiro dia de aula. Das vítimas, 70% eram crianças, professores e pais. As forças policiais russas invadiram a escola e a maioria dos terroristas foi morta. Mas o saldo foi mais de 200 mortos e mais de 700 feridos.



Morte a caminho do trabalho


11 de março de 2004, Madri (Espanha)

• Mortos: 200 pessoas
• Feridos: mais de 1.500 pessoas
• Culpados: terroristas islâmicos

• Uma série de bombas explodiu num intervalo de cinco minutos, entre 7h39 e 7h44 de uma quinta-feira. Dez bombas escondidas em mochilas dentro de trens metropolitanos em três estações de Madri - Atocha, principal ponto de conexão entre trens e o metrô no centro de Madri, El Pozo e Santa Eugenia. Foi a maior carnificina numa grande capital européia desde a II Guerra.




O alvo, sinagogas


15 e 20 de novembro de 2003, Istambul (Turquia) 

• Mortos: 52
• Feridos: mais de 450
• Culpados: A Al Qaeda assumiu a autoria das duas ações

• No sábado, dia 15, terroristas suicidas explodirem diante de duas sinagogas de Istambul, matando 25 pessoas. Cinco dias depois, carros-bombas explodiram na agência central do banco inglês HSBC na capital turca pela manhã, deixando 27 mortos.



O pacificador � morto


19 de agosto de 2003, Bagdá (Iraque)

• Mortos: 23
• Feridos: mais de 100
• Culpados: O líder terrorista Abu Al-Zarqawi (da Al Qaeda) assumiu responsabilidade pela ação.

• Um caminhão-bomba detonou uma carga de 700 quilos de explosivos, pondo abaixo uma ala inteira do prédio de dois andares numa área central de Bagdá. Entre as vítimas, o chefe da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, 55 anos, que havia assumido o cargo de trabalhar pela paz no país havia duas semanas.



O massacre no paraíso


12 de outubro de 2002, Bali (Indonésia)

• Mortos: mais de 200 pessoas
• Feridos: mais de 300 pessoas
• Culpados: radicais muçulmanos da facção Jemaah Islamiah, ligados à rede Al Qaeda

• O terror islâmico atacou jovens turistas e surfistas estrangeiros, arrasando boates, lojas, cafés e bares na ilha. Entre os mortos estavam cidadãos de vinte nacionalidades diferentes. Foi o maior atentado recente contra turistas estrangeiros no exterior. Bin Laden, por carta, se disse feliz.



Sangue no Teatro


23 de outubro de 2002, Moscou (Rússia)

• Mortos: 118 inocentes e 54 terroristas
• Feridos: 146 pessoas
• Culpados: muçulmanos separatistas da Chechênia

• No segundo ato da peça em cartaz no Palácio da Cultura, os fuzis dos chechenos renderam público e atores. O governo russo se viu diante do eterno dilema apresentado pelo terror: ceder e negociar ou apenas atacar? Vladimir Putin ordenou a sangrenta invasão do teatro. Sua população o apoiou.



Surge Bin Laden


7 de agosto de 1998, Nairóbi (Quênia) e Dar es Salaam (Tanzânia)

• Mortos: 301 pessoas
• Feridos: mais de 5.000 pessoas
• Culpados: radicais muçulmanos ligados à rede Al Qaeda

• O cartão-de-visitas do atual inimigo número 1 dos EUA foi um duplo ataque a embaixadas americanas em países muçulmanos da África. Alinhados com a principal bandeira de Bin Laden - a expulsão dos "infiéis" das terras sagradas do Islã - os ataques foram uma prévia do que seu inimigo era capaz.



O inimigo interno da América


19 de abril de 1995, Oklahoma City (EUA)

• Mortos: 166 pessoas
• Feridos: centenas de pessoas
• Culpados: extremistas de direita ligados a milícias

• Quando uma van recheada de explosivos caseiros rasgou um prédio do governo ao meio na pacata e interiorana Oklahoma City, as suspeitas logo recaíram sobre homens de barba e turbante e Corão na mão. Os assassinos eram brancos e americanos. Foi o maior atentado nos EUA até setembro de 2001.



Fanáticos do Sol Nascente

20 de março de 1995, Tóquio (Japão)
• Mortos: 12 pessoas
• Feridos: 5.700 pessoas
• Culpados: integrantes da seita Aum Shirinkyo

• Uma nuvem de gás Sarin invadiu o metrô lotado na maior cidade do planeta e provou como as grandes metrópoles do mundo estão vulneráveis ao terror. Desta vez, os fanáticos não eram muçulmanos, mas sim membros de um culto apocalíptico. Foi o único grande atentado com armas químicas da História.



Ódio árabe na América do Sul


18 de julho de 1994, Buenos Aires (Argentina)

• Mortos: 86 pessoas
• Feridos: 200 pessoas
• Culpados: radicais muçulmanos ligados à rede Al Qaeda

• O maior ataque cometido na América Latina pôs no chão uma associação judaica no centro de Buenos Aires. Anos depois, integrantes da rede Al Qaeda assumiram a autoria da ação, confirmando o temor em torno da suposta presença de radicais muçulmanos na tríplice fronteira com Brasil e Paraguai.



Violento prelúdio

26 de fevereiro de 1993, Nova York (EUA)
• Mortos: 6 pessoas
• Feridos: cerca de 1.000 pessoas
• Culpados: radicais muçulmanos liderados por Ramzi Ahmed Yousef, ligado à rede Al Qaeda

• A explosão de um furgão recheado com meia tonelada de bombas matou e feriu americanos, causou 300 milhões de dólares em prejuízos e serviu de prelúdio para o maior ataque terrorista da História, em 2001. Foi a primeira grande ação dos radicais islâmicos no país mais rico e poderoso do mundo.



Explosão no ar 


21 de dezembro de 1988, Lockerbie (Escócia)

• Mortos: 259 pessoas
• Culpados: extremistas da Líbia
• Uma bomba instalada num avião da empresa americana Pan Am no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, pulverizou o jumbo que fazia o vôo 103. Os moradores da cidadezinha de Lockerbie despertaram com uma bola de fogo no ar e corpos queimados nos quintais. A Líbia só admitiu sua culpa anos depois.



Caminhão-bomba em Beirute

18 de abril de 1983, Beirute (Líbano)
 Mortos: 63 inocentes e um terrorista
• Feridos: 120 pessoas
• Culpados: radicais muçulmanos da Jihad Islâmica

• Entre as vítimas da explosão na embaixada dos Estados Unidos no Líbano estava um diretor da CIA, a agência de inteligência americana. O prédio ficou destroçado - assim como as já tensas relações entre Washington e Beirute. A Jihad Islâmica assumiu - com orgulho e festa - a autoria da ação.



Morte à queima-roupa no Cairo

6 de outubro de 1981, Cairo (Egito)
• Mortos: 7 inocentes e um terrorista
• Feridos: 40 pessoas
• Culpados: soldados egípcios ligados à seita Takfir Wal-Hajira

• O presidente Anuar Sadat ordenou uma operação arrastaão contra as facções radicais em seu país. Foi metralhado a queima-roupa num desfile militar, ao lado de ministros e diplomatas. A revolta dos radicais egípcios chocou o mundo e reacendeu o barril de petróleo e pólvora do Oriente Médio



Cerco à Grande Mesquita
20 de novembro de 1979, Meca (Arábia Saudita)

• Mortos: cerca de 250 pessoas entre inocentes e terroristas
• Feridos: cerca de 600 pessoas entre inocentes e terroristas
• Culpados: fundamentalistas muçulmanos de oposição ao governo

• O principal ponto de peregrinação dos muçulmanos foi palco de um dramático impasse. Cerca de 200 terroristas tomaram a Grande Mesquita. Os fiéis se transformaram em reféns. Forças de segurança da França e Arábia Saudita invadiram e retomaram o templo de Meca numa longa e sangrenta batalha.



Os fantasmas europeus

20 de dezembro de 1973, Madri (Espanha)
16 de março de 1978, Roma (Itália)
• Mortos: 7 pessoas
• Culpados: marxistas-leninistas das Brigadas Vermelhas e separatistas bascos do ETA
• Os dois ataques não têm ligação entre si, mas causaram impactos similares: dois líderes políticos assassinados (o primeiro-ministro espanhol Carrero Blanco e o ex-primeiro-ministro Aldo Moro), os países sob pânico e a escalada da violência nas lutas políticas das Brigadas Vermelhas e do ETA.





O fim do sonho olímpico


5 de setembro de 1972, Munique (Alemanha)

• Mortos: 11 inocentes, 5 terroristas e um policial
• Culpados: palestinos da facção Setembro Negro
• A maior tragédia da história das Olimpíadas e o maior atentado em defesa da causa palestina. Com onze atletas israelenses sequestrados e massacrados pelos terroristas do Setembro Negro dentro da vila olímpica e no fracassado resgate alemão, o banho de sangue de Munique foi um trauma mundial.



Sexta-feira Sangrenta

21 de julho de 1972, Belfast (Irlanda do Norte)
• Mortos: 11 pessoas
• Feridos: 130 pessoas
• Culpados: braço armado do Exército Republicano Irlandês (IRA)

• A mais famosa ação terrorista do braço armado do IRA, o principal grupo radical do Ocidente. As dez bombas e oito carros-bomba detonados quase simultaneamente em Belfast revelavam um objetivo claro: obter conquistas políticas apostando no caos. Trinta anos depois, o IRA pediu desculpas.


Publicado em 2006-02-17

Os muçulmanos são as principais vítimas do terrorismo islâmico, segundo o estudo de investigadores belgas intitulado; A evolução do terrorismo em 2005.

Perto de nove vítimas em cada dez foram registadas no Iraque e na Jordânia, de acordo com o estudo, dirigido por Rik Coolsaet, professor de Relações Internacionais na Universidade de Gand.

No ano passado o número de atos de terrorismo internacional diminuiu em comparação com 2004, com 266 incidentes que fizeram 443 vítimas fatais, contra 393 incidentes e 733 vítimas há dois anos.

Já o terrorismo dito; doméstico; - da autoria de cidadãos de um país contra alvos nesse mesmo país - conheceu uma forte subida entre 2004 e 2005, tendo o número de incidentes e de vítimas aumentado, respectivamente, 90 por cento e 60 por cento.
O conflito no Iraque, apresentado como um elemento da guerra contra o terror, contribuiu para fazer do Iraque o epicentro, hoje, do terrorismo; defendem os investigadores.

O estudo baseia-se em dados da Rand Corporation e do Instituto Memorial Nacional para a Prevenção do Terrorismo, dos Estados Unidos.

AUSTRÁLIA INCLUI ESTADO ISLÂMICO NA LISTA DE ORGANIZAÇÕES TERRORISTAS


Ana Freitas/LUSA Autor Agência Lusa


12/7/2014, 8:36

A Austrália incluiu na lista de grupos terroristas o Estado islâmico, uma organização extremista que declarou um califado nos territórios da Síria e Iraque.
A Austrália incluiu na sua lista de grupos terroristas o Estado islâmico, anteriormente designado Estado Islâmico no Iraque e no Levante, uma organização extremista que em junho declarou um califado nos territórios da Síria e Iraque, informou a imprensa local.

O procurador-geral George Brandis disse que qualquer cidadão australiano que integre ou financie o grupo poderá incorrer numa pena de prisão de até 25 anos, segundo a ABC.

George Brandis afirmou que a medida “reforça a mensagem do Governo para os australianos que pensem em participar nos conflitos da Síria ou do Iraque”, e indicou que essas atividades são ilegais.

As autoridades das Filipinas detiveram na sexta-feira, em território filipino, o australiano Robert Edward Musa Cerantonio, considerado um dos principais difusores do fundamentalismo islâmico pela Internet e defensor do Estado Islâmico.

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

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