quinta-feira, 19 de julho de 2012


INVESTIGADOR DA MONTE CARLO É ASSASSINADO EM BRASÍLIA

Agente da Polícia Federal atuou na operação que desarticulou grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Wilton Tapajós Macedo, de 54 anos, foi morto com dois tiros na cabeça

Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira
O contraventor Carlinhos Cachoeira (Sérgio Lima/Folhapress)
Um agente da Polícia Federal que trabalhou nas investigações da operação Monte Carlo foi assassinado na tarde desta terça-feira no cemitério Campo de Esperança, em Brasília. Wilton Tapajós Macedo, o agente Tapajós, levou dois tiros na cabeça e morreu na hora. A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal investigam o assassinato. A operação Monte Carlo revelou as atividades do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Uma das linhas de investigação considera que Tapajós tenha marcado um encontro com um informante dentro do cemitério. Os assassinos fugiram no carro de Wilton, um Volkswagen Gol. Um coveiro presenciou o crime e avisou a polícia. Até o início da noite, peritos da PF estavam no local.

Wilton foi encontrado próximo ao túmulo de seus pais. Os policiais que investigam o caso não sabem ainda se ele visitava o túmulo ou se foi morto em uma emboscada, ao ter marcado o encontro nesse local. A diretoria-geral da PF ainda não se posicionou sobre o caso e não informou se há alguma ligação com a operação Monte Carlo. Wilton tinha 54 anos, sendo 24 anos na Polícia Federal, onde trabalhava no núcleo de inteligência. Atuou na CPI da Pedofilia e também em investigações sobre tráfico de drogas. Deixa mulher e três filhos.
Pessoas ligadas à Monte Carlo já foram alvo de ameaças. O juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que comandava o inquérito da operação na 11ª Vara de Justiça Federal de Goiás, deixou o comando do inquérito em junho, depois de comunicar ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que sua família estava correndo risco e sofrendo ameaças veladas. A procuradora da República Léa Batista de Souza, que também atuou na Monte Carlo, igualmente recebeu ameaças.


A pressa dos sherloques torna ainda mais estranho o assassinato do agente da Polícia Federal que investigou Cachoeira
21/07/2012
 às 1:40 \ 
Direto ao Ponto

O juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, que autorizou a Polícia Federal a gravar clandestinamente as conversas entre Carlinhos Cachoeira e seus subordinados, e depois decretou a prisão do bando, afastou-se do caso depois de sofrer ameaças de morte.
A procuradora Léia Batista, representante do Ministério Público de Goiás na apuração do caso, também foi ameaçada de morte. Pediu proteção ao Conselho Nacional de Justiça.
Citado em várias conversas gravadas pela Operação Monte Carlo, o delegado Hylo Marques Pereira, da Polícia Civil de Goiás, está desaparecido há seis dias.
Nesta terça-feira, o agente da Polícia Federal Wilson Tapajós Macedo, um dos participantes da Operação Monte Carlo, foi morto com dois tiros em Brasília, ao lado do túmulo do pai. Sobre o episódio, o jornalista Carlos Brickmann escreveu, sob o título “Coisa estranha”, a nota transcrita em itálico:
Um especialista em Polícia Federal, daqueles que já viram urubu ficar branco e passarinho comer onça, estranha muito o assassínio do agente federal num cemitério de Brasília. Considera pouco habitual um agente visitar o túmulo dos pais num dia normal, no horário de serviço. Talvez houvesse ali um encontro marcado.
O fato é que o assassínio de um agente envolvido em investigações de tamanho porte gera necessariamente uma cachoeira de suspeitas.
comentário de 1 minuto para o site de VEJA registra que, minutos depois do assassinato, os policiais de Brasília incumbidos de apurar o caso haviam decidido que ocorreu um latrocínio ou um crime passional. A menos que tivessem resolvido o mistério antes que a morte acontecesse, deveriam ter acrescentado de imediato duas outras hipóteses bem mais convincentes: vingança e queima de arquivo.
Só pensaram nisso nesta sexta-feira, quando as sombras que envolvem a história foram escurecidas por outra tragédia: Fernando Spuri Lima, 34 anos, escrivão da Polícia Federal e colega de trabalho de Tapajós, foi encontrado morto com um tiro na testa na casa onde morava em Brasília. O delegado encarregado de apurar o que houve já avisou que foi “um suicídio clássico”. Mais um caso exemplar de açodamento. Mais uma conclusão comprometida pela ligeireza esperta ou pela superficialidade irresponsável.
A Polícia Federal tem o dever de descobrir os motivos e identificar os autores da execução de um dos participantes da Operação Monte Carlo. Ainda que estejam fora dessa, Cachoeira e os oficiais graduados da quadrilha precisam permanecer na cadeia. Presos, eles continuam mobilizando comparsas em liberdade para a destruição de provas e obstrução da Justiça. Soltos, comandarão o serviço sujo com maior eficiência.
O advogado Márcio Thomaz Bastos seguirá reivindicando a soltura do cliente de R$ 15 milhões. O Brasil decente está obrigado a manter sob estreita vigilância os desembargadores e ministros que julgam os pedidos de habeas corpus formulados quase diariamente pelo doutor preferido da bandidagem dolarizada.
Quem libertar Cachoeira antes da hora é mais que um mau juiz. É cúmplice.



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Apuração da morte do policial federal Wilson Tapajós Macedo é questão de honra para a PF, para o ministro da Justiça, para o governo e para o país



O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em solenidade, hoje, em Brasília: não basta "defender" apuração rigorosa -- ele tem que ordenar, acompanhar, exigir (Foto: Wilson Dias / Agência Brasil)
A Agência Brasil informou há pouco que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, “defende” uma apuração rigorosa do assassinato do agente da Polícia Federal Wilson Tapajós Macedo, assassinado com dois tiros ontem.
Macedo, como se sabe, participou das investigações envolvendo o malfeitor Carlinhos Cachoeira e foi um dos responsáveis por sua prisão.
Foi morto covardemente no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, na circunstância particularmente especial de que visitava o túmulo dos pais.
O policial federal Wilson Tapajós Macedo: crime gravíssimo, em que não cabem reticências -- só a busca da verdade! (Foto: Perfil do Facebook)


O policial federal Wilson Tapajós Macedo: crime gravíssimo, em que não cabem reticências -- só a busca da verdade! (Foto: Perfil do Facebook)
E Cardozo “defende” uma apuração rigorosa dos fatos.
“Defende”, como, cára-pálida? Cardozo é o MINISTRO DA JUSTIÇA, superior hierárquico da Polícia Federal.
Diante do escândalo espantoso que é o assassinato de um agente da lei tão umbilicalmente ligado ao caso Cachoeira. Não se sabe se sua morte tem a ver com o escândalo, mas o caso todo de alguma forma se agrava e assume proporções antes inimagináveis, Cardozo não pode “defender” nada. Tem que MANDAR!
É uma questão de HONRA para ele próprio, para, naturalmente, a Polícia Federal, que perdeu um dos seus, para o governo e para o país!
Temos que saber quem foi! Temos que saber quem mandou! É preciso rigorosamente, sem retórica e sem palavrório, ir até o FIM em relação a esse crime.
Agora, em meio a tudo o que se sabe do caso Cachoeira, das evidências todas que apontam para um monte de gente — inclusive para o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, que deveria estar na marca de pênalti para ser cassado –, aparece um homicídio. E desse porte, de um agente da lei, que havia trabalhado na apuração da bandalheira toda!
O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), cumpre seu papel protocolar ao dizer que a comissão “seguirá” as investigações sobre a morte do policial. A CPI, porém, não pode fazer nada.
A palavra e a ação estão com o ministro da Justiça e com a Polícia Federal. A PF deve colocar todos os meios possíveis e imagináveis para deslindar esse crime.
Queremos respostas! Queremos consequências para o que ocorreu!
É um caso tenebroso, gravíssimo, sobre o qual não pode haver dúvidas nem reticências — só a verdade.


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Os respingos do caso Cachoeira – Espero que chegue no judiciário e rápido.

Mas que coisa!
O agente da Polícia Federal Wilton Tapajós Macedo, integrante do núcleo de inteligência que resultou no desvendamento do esquema do bicheiro Carlos Cachoeira, foi morto com dois tiros na cabeça quando visitava o túmulo dos pais, num cemitério de Brasília.
Flagrado nos grampos da operação que desvendou o esquema de Carlos Cachoeira, o delegado da Polícia Civil de Goiás Hylo Marques Pereira está desaparecido desde o dia 14 de julho.
Preso desde 29 de fevereiro, e sem perspectiva de ser libertado, o contraventor Carlos Cachoeira teria tentado se matar(?) no presídio da Papuda, em Brasília, enforcando-se com uma calça – uma clara tentativa de queima de arquivo.
Eu, hein!
Mas um pouco e chegaremos ao Celso Daniel ( prefeito de Santo André) e Toninho do PT (O prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos)
Agora vão dizer que esse crime "não tem nada a ver" com o Carlinho Cachoeira.
Antes tínhamos o certo e o errado. Hoje na vida pública brasileira e social, ao longo dos últimos anos de (des)governo petista, surgiu uma terceira categoria:
- “As coisas que não têm nada a ver”.

À primeira vista  “As coisas que não têm nada a ver” parecem tão erradas quanto o pecado original, mas, depois que recebem o carimbo do  “nada a ver” ou “não posso fazer nada”, passam a desfrutar de absolvição automática e integral. Transformam-se imediatamente em atos corretos, ou pelo menos neutros; que desta forma passam a não se admitir, sobre hipótese nenhuma, é que possam então de fato estarem totalmente errados. Esse tipo de picaretagem faz sucesso cada vez maior no mundo oficial e social, sempre que alguém tem de explicar uma situação enojada. E o resultado disso?



O resultado é que o Brasil, hoje em dia, é o país do nada a ver ou do indefectível “não posso fazer nada” ou ainda “não é de minha competência”.
Na época das coisas certas e erradas, algo assim era considerado uma piada, e de muito mal gosto, em matéria de erro; só os espíritos mais audaciosos, ou desesperados, tentavam algo parecido. Não mais — para o sofrimento de todos. Hoje quando se dá um flagante desses, a posição oficial do governo é dizer que uma coisa não tem nada a ver com a outra e caso encerrado...Ninguém mais atualmente, no meio da pilantragem, está disposto a perder tempo, montando esquemas complicados, para esconder seus “malfeitos” palavra da moda da presidenta Dilma do Chefe Nulla lll. E ninguém “tem nada a ver com isso ou aquilo”. A filosofia do nada a ver tem mil e uma utilidades. A conciência do brasileiro foi da vala ao lixo e se satisfaz com quase nada — sem reclamar ou exigir nada que preste. Nesses momentos que vivemos de 2012 é preciso absolutamente nada para “explicar” que o erro não está errado. É só dizer: “NADA A VER, OTÁRIOS”.

Amigos, neste país é assim, vejam aqui: Os fora-da-lei, que são os réus e bandidos já condenados, são transvestidos de xerifes e assim legislam e julgam as pessoas de bem, as instituições e até nossos juízes, conforme seus critérios e interesses de gangster. Para alguns, quando muito, bastam chorar que já se sentirem reabilitados para continuar suas vidas pra lá de duvidosas – Vide a Neurônio Solitário – Nulla III e sua comissão da (In)verdade. Já estamos vivendo um momento de ultraje: Libertar todos os culpados presos e engaiolar todos os inocentes soltos.

Não consigo acreditar que um ministro do partido que agiu como agiu nos casos Celso Daniel e Toninho do PT possa tomar alguma atitude decente diante desse novo assassinato que nos faz lembrar dos métodos mafiosos de resolver os problemas com seus desafetos.
O ministro fantoche,  José Eduardo Cardozo, disse que “defende” uma apuração rigorosa do assassinato do agente da Polícia Federal Wilson Tapajós Macedo. Como assim? Ele está afirmando que não manda que tem alguém que manda e ela faz uma cena que "defende".

Para crer que haverá apuração séria desse caso, eu precisaria não ter conhecimento que, além do Celso Daniel, pelo menos oito pessoas, ligadas de alguma forma ao caso morreram em circunstâncias estranhas.
Só para recordar, o garçom Antônio Palácio de Oliveira, que serviu o prefeito e Sérgio Sombra no restaurante Rubaiyat, em 18 de janeiro de 2002, noite do sequestro, foiassassinado em fevereiro de 2003.

Vinte dias depois da morte do garçon, Paulo Henrique Brito, única testemunha do assassinato, foi morto com um tiro nas costas.
Em dezembro de 2003, o agente funerário Iran Moraes Rédua foi assassinado com dois tiros quando estava trabalhando. Rédua foi a primeira pessoa que reconheceu o corpo de Daniel na estrada de terra e chamou a polícia.
Dionízio Severo, detento apontado pelo MP como o elo entre Sérgio Gomes, acusado de ser o mandante do crime, e a quadrilha que matou o prefeito, foi assassinado na cadeia, na frente do próprio advogado.

O homem que o abrigou no período em que a operação teria sido organizada, Sérgio Orelha, também foi assassinado.
Outro preso, Airton Feitosa, disse que Severo lhe relatou ter conhecimento do esquema para matar Celso e que um “amigo” de Celso seria o responsável por atrair o prefeito para uma emboscada.
Otávio Mercier, investigador que ligou para Severo, foi morto em julho de 2003.
O legista Carlos Delmonte Printes, que na época constatou que Celso Daniel havia sido torturado, foi encontrado morto em 12 de outubro de 2005.
Convenhamos que é difícil acreditar que os ínclitos dirigentes petistas farão uma rigorosa apuração dos fatos atuais e buscarão a punição dos culpados.
Gostaria sinceramente de estar enganado, mas não estou.



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