sábado, 23 de junho de 2012


Autora de 'A cor púrpura' impede a publicação do livro em Israel
21/06/2012 18h45- Atualizado em 21/06/2012 18h45

'Guardian' mostrou trechos de carta de Alice Walker, defensora da Palestina.
Spielberg dirigiu a versão para o cinema, que tem Woopi Goldberg e Oprah.

Do G1, em São Paulo



A escritora americana Alice Walker, 68, não autorizou a publicação em Israel de sua obra mais conhecida, "A cor púrpura" (1982), que lhe valeu o prêmio Pulitzer e foi adaptada para o cinema por Steven Spielberg. A informação está numa reportagem publicada nesta quarta-feira (20) no site do jornal britânico "The Guardian", que cita trechos de uma carta da autora, na qual ela apresenta suas razões para o veto.

A escritora americana Alice Walker, autora de 'A cor púrpura', em foto de 2009, em Gaza (Foto: Tara Todras-Whitehill/AP)

Alice Walker, em foto de 2009, em Gaza (Foto: Tara Todras-Whitehill/AP)
Originalmente divulgado num site que promove o boicote a Israel, o texto traz, de início, o seguinte argumento: o país "é culpado pelo apartheid e perseguição do povo palestino, tanto dentro de Israel como nos Territórios Ocupados". Walker atribui sua opção a uma determinação do Tribunal de Russell sobre a Palestina, que aconteceu na África do Sul, em novembro de 2011.
A carta é endereçada à editora Yediot Books, que pretendia publicar a obra, cuja versão cinematográfica tem como protagonistas Woopi Goldberg e Danny Glover. Hoje estrela da tevê americana, a apresentadora Oprah Winfrey também figura no elenco do longa, lançado em 1985.
Alice Walker é também conhecida por sua militância feminista. A trama de seu livro mais famoso aborda conflitos familiares e sociais, notadamente o racismo no sul dos Estados Unidos. A protagonista é Celie, uma mulher que, ainda adolescente, sofre violência sexual do próprio pai. O romance é construído a partir de cartas que ela escreve a sua irmã e a Deus. A reprodução da linguagem oral dos habitantes de certa região do país foi desde logo apontada como um destaque na escrita de Walker.

De acordo o "Guardian", na década de 1980 houve uma edição em hebraico de "A cor púrpura". A reportagem lembra ainda um trecho da carta da autora em que ela escreve que cresceu "sob o apartheid e isso [o conflito entre Israel e Palestina] foi ainda pior".

"Na verdade, muitos sul-africanos que estiveram presentes [no Tribunal de Russell], incluindo Desmond Tutu [Nobel da Paz em 1984], acharam que esses crimes de Israel são ainda piores do que aqueles dos quais eles foram vítimas durante a supremacia branca que dominou a África do Sul por tanto tempo", observa Walker.

No final da carta, ela considera que "iria gostar muito" se seus livros "fossem lidos pelo povo de seu país [Israel], especialmente pelos jovens e pelos corajosos ativistas (judeus e palestinos) que militam por justiça e paz, ao lado dos quais tive a felicidade de trabalhar. Eu tenho esperança de que um dia, talvez em breve, isso [a publicação] possa acontecer. Mas agora não é a hora."


Acrescento aqui que tanto Spielberg que fez o filme, alguns atores e o dinheiro para fazer o filme - todos eram judeus assim como os EUA que ainda é pro-Israel. A Africa do Sul sempre foi apoiada por Israel e quando caiu o regime de segregação racial o primeiro país visitado foi? R: Palestina e por que as roupas dos também negros brasileiros (Bahia) são iguais as Muçulmanas? 
R: Um dois motivos é que os Islamitas sempre foram grandes escravocratas escravizaram até na Europa e a outra vocês tratem de descobrir.

COMENTÁRIOS A SEGUIR:

Octavio Torres Rio de Janeiro, RJ
Pena que a matéria não ensina a diferença entre SIONISTAS (políticos que usam a religião judaica para promover lutas por terras, e que tentam sempre usar a religião, como proteção de suas ambições) e JUDEUS (que seguem a ´TORAH, de verdade, que querem e pregam a paz sempre, e que, não gostam de misturar religião e fé).

Elton Melo

Negar o direito do povo judeu em relacao a Israel, e' o mesmo que negar a Historia. Na verdade, essa senhora, como muitos outros escritores pro-arabes, destilam disfarcadamente seu ANTISSEMITISMO em um suposto ativismo politico. Se ela vender ou nao vender essa revista em Israel, Israel vai continuar existindo. E se ela nao sabe, nao existe povo palestino, o que existe sao arabes que vivem em Israel e que odeiam judeus e cristãos.

- Elton Melo 
Gostaria de dizer ao senhor otavio que o movimento sionista, nada mais e' do que a realniao daqueles que amam Siao, Israel. O sionismo politico, tao atacado pelos arabes, nada mais e' a iniciativa do povo judeu de retornar 'as suas de onde foram expulsos por Romanos, babilonicos, gregos, turcos otomanos, ingleses etc. Covardia e ignorancia e' negar o direito do povo judeu em relacao a Israel. Os os arabes ja' tem tanta terra, Egito, Libano, Siria, Iraque, Jordania, Afeganistao, Paquistao, Turquia, Irã e muito mais, mas pelo odio e egoismo, pregam o mal ao povo judeu e 'a Israel.

- Elton Melo
Errata: reuniao. Descupem pela falta de acentuacao, meu tablet so' tem ingles e hebraico. Sou judeu, brasileiro e moro em Israel com minha família.

Elton Melo
Se essa senhora nao sabe, em Israel, grande parte dos israelenses fala ingles, russo, arabe. Se algum israelense quiser ler essa revistinha, com certeza vai ler em ingles, russo, arabe etc


- Alqayida Front

ELTON EU QUERO QUE VOCE MOR RA!! NÃO VOLTA PARA CA SE NÃO EU MESMO VOU DECA PI TAR SUA FAMÍLIA

- Elton Melo17 horas atrás
Al-qaida front, sem argumentos? Como sempre, a opiniao publica brasileira ja' sabe quem sao os arabes. Nao adianta ameacas, e toma cuidado, seu computador, pode estar grampeado pelo Mossad! :-)

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