Osvaldo Aires Bade - EducaOK. A Liberdade é Pouco O Que Queremos Ainda Não Sabemos
Sejam Bem Vindos! O que queremos ainda Não Sabemos.O Brasil é um país onde o povo é passivo. O crime compensa. A corrupção é a mãe de todos os crimes e a impunidade embala. A bandidagem seria bem menor sem os bandidos de toga e sua máfia no STF. Aqui você tem uma ideia... lê.Tem outra ideia... relê...E muda de ideia. Assim é a mágica cura do amor e da ciência. Aqui relembramos os fatos que não podem ser esquecidos e frisamos que os que mais podem e sabem são os que nada fazem.
sábado, 4 de junho de 2016
sábado, 23 de abril de 2016
As raízes socialistas de Benito Mussolini
Algo que as escolas não
ensinam. Visto aqui
..............................
Quando eu me encontrava na 6ª classe, uma cópia de 1967 do livro "The Pageant of World History" (por Gerald Leinwand) chegou-me as mãos. Embora eu tenha aprendido muito com o mesmo, ele contém omissões chocantes. Eis aqui o que Leinwand diz dos anos iniciais de Mussolini:
Mussolini, que a dada altura havia sido um socialista, e um jornalista, escreveu alguns artigos apelando à subversão do capitalismo.
Tudo verdade, mas muito enganador. Da forma como Leinwand escreve, ficamos com a impressão que Mussolini havia sido um jornalista menor que, por acaso, havia sido um membro casual do partido socialista. Só décadas mais tarde, quando descobri os trabalhos de A. James Gregor, especialmente o seu Young Mussolini and the Intellectual Origins of Fascism., é que fiquei a saber toda a história.
Felizmente para os alunos que atualmente se encontram no 6º ano, a Wikipédia tem consigo os factos que Leinwand deixou de fora.
Mussolini não era só mais um socialista; ele era o Lenine italiano - o líder da facção revolucionária mais rígida. E Mussolini não era só um "jornalista"; ele era o editor da Avanti!, o jornal oficial do Partido Socialista.
Por volta de 1910, ele . . .
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Quando eu me encontrava na 6ª classe, uma cópia de 1967 do livro "The Pageant of World History" (por Gerald Leinwand) chegou-me as mãos. Embora eu tenha aprendido muito com o mesmo, ele contém omissões chocantes. Eis aqui o que Leinwand diz dos anos iniciais de Mussolini:
Mussolini, que a dada altura havia sido um socialista, e um jornalista, escreveu alguns artigos apelando à subversão do capitalismo.
Tudo verdade, mas muito enganador. Da forma como Leinwand escreve, ficamos com a impressão que Mussolini havia sido um jornalista menor que, por acaso, havia sido um membro casual do partido socialista. Só décadas mais tarde, quando descobri os trabalhos de A. James Gregor, especialmente o seu Young Mussolini and the Intellectual Origins of Fascism., é que fiquei a saber toda a história.
Felizmente para os alunos que atualmente se encontram no 6º ano, a Wikipédia tem consigo os factos que Leinwand deixou de fora.
Mussolini não era só mais um socialista; ele era o Lenine italiano - o líder da facção revolucionária mais rígida. E Mussolini não era só um "jornalista"; ele era o editor da Avanti!, o jornal oficial do Partido Socialista.
Por volta de 1910, ele . . .
...era considerado um dos mais proeminentes Socialistas de Itália. A Setembro de 1911, Mussolini participou num motim, liderado por Socialistas, contra a guerra italiana contra a Líbia. Ele denunciou amargamente a "guerra imperialista" italiana feita para capturar a capital da Líbia (Tripoli), ação que lhe custou 5 meses de prisão.
Depois de liberto, ele
ajudou a expulsar das fileiras do partido Socialista dois
"revisionistas" que haviam apoiado a guerra, Ivanoe Bonomi, e Leonida
Bissolati. Como resultado, ele foi recompensado com o lugar de editor do jornal
do Partido Socialista, Avanti! Sob a sua liderança, a circulação do jornal
subiu de 20,000 para 100,000.
O artigo da Wikipédia em torno do Partido Socialista Italiano contém ainda mais detalhes em torno da purga de "revisionistas" levada a cabo por Mussolini:
No princípio do século 20, no entanto, o PSI escolheu não se opor de modo vigoroso ao governo liderado pelo cinco-vezes Primeiro Ministro Giovanni Giolitti. Esta conciliação com o governo existente e o aumento da sua influência eleitoral, ajudaram a estabelecer o PSI como um partido italiano "mainstream" por volta da década com início em 1910.
No entanto, apesar da melhoria dos resultados eleitorais, o PSI permaneceu divido em dois ramos grupos distintos: os Reformistas, liderados por Filippo Turati, e bastante influentes junto dos sindicatos e dentro do grupo parlamentar e os Maximalistas, liderados por Costantino Lazzari, afiliados ao "London Bureau" de grupos socialistas, uma associação internacional de partidos socialistas esquerdistas.
Em 1912 os Maximalistas, liderados Benito Mussolini, prevaleceram durante a convenção do partido, o que levou a divisão do Partido Socialista Reformador Italiano.
Para os socialistas, obviamente, a apostasia de Mussolini nada mais prova para além do facto dele ser o mal incarnado. Para todos os outros, a história em torno das origens de Mussolini coloca toda a sua carreira sob uma nova luz. Quem vê as coisas de fora, observa o que quem se encontra do lado de dentro se nega a admitir: a fruta apóstata raramente cai longe da árvore ortodoxa.
Sim, Mussolini apercebeu-se que o socialismo mais o nacionalismo tinham um apelo de massas superior que o socialismo simples. Sim, Mussolini apercebeu-se que o socialismo ficaria mais forte se ele se alia-se com a Igreja em vez dele tentar destruí-la. Sim, Mussolini apercebeu-se que a apropriação em massa da propriedade privada devastaria a economia.
E sim, Mussolini apercebeu-se que a palavra "socialismo" alienaria milhões de italianos que estariam de outro modo receptivos à sua mensagem. Mas isto não faz de Mussolini um socialista radical que traiu tudo em que acreditava, mas sim um socialista radical que se livrou de dogmas socialistas periféricos como forma de desbravar o caminho entre ele e o poder absoluto.
Se ele tivesse mantido a etiqueta socialista e tivesse evitado a aliança com Hitler [outro socialista], Mussolini hoje poderia ser um ícone esquerdista tão grande como Che Guevara.
O artigo da Wikipédia em torno do Partido Socialista Italiano contém ainda mais detalhes em torno da purga de "revisionistas" levada a cabo por Mussolini:
No princípio do século 20, no entanto, o PSI escolheu não se opor de modo vigoroso ao governo liderado pelo cinco-vezes Primeiro Ministro Giovanni Giolitti. Esta conciliação com o governo existente e o aumento da sua influência eleitoral, ajudaram a estabelecer o PSI como um partido italiano "mainstream" por volta da década com início em 1910.
No entanto, apesar da melhoria dos resultados eleitorais, o PSI permaneceu divido em dois ramos grupos distintos: os Reformistas, liderados por Filippo Turati, e bastante influentes junto dos sindicatos e dentro do grupo parlamentar e os Maximalistas, liderados por Costantino Lazzari, afiliados ao "London Bureau" de grupos socialistas, uma associação internacional de partidos socialistas esquerdistas.
Em 1912 os Maximalistas, liderados Benito Mussolini, prevaleceram durante a convenção do partido, o que levou a divisão do Partido Socialista Reformador Italiano.
Para os socialistas, obviamente, a apostasia de Mussolini nada mais prova para além do facto dele ser o mal incarnado. Para todos os outros, a história em torno das origens de Mussolini coloca toda a sua carreira sob uma nova luz. Quem vê as coisas de fora, observa o que quem se encontra do lado de dentro se nega a admitir: a fruta apóstata raramente cai longe da árvore ortodoxa.
Sim, Mussolini apercebeu-se que o socialismo mais o nacionalismo tinham um apelo de massas superior que o socialismo simples. Sim, Mussolini apercebeu-se que o socialismo ficaria mais forte se ele se alia-se com a Igreja em vez dele tentar destruí-la. Sim, Mussolini apercebeu-se que a apropriação em massa da propriedade privada devastaria a economia.
E sim, Mussolini apercebeu-se que a palavra "socialismo" alienaria milhões de italianos que estariam de outro modo receptivos à sua mensagem. Mas isto não faz de Mussolini um socialista radical que traiu tudo em que acreditava, mas sim um socialista radical que se livrou de dogmas socialistas periféricos como forma de desbravar o caminho entre ele e o poder absoluto.
Se ele tivesse mantido a etiqueta socialista e tivesse evitado a aliança com Hitler [outro socialista], Mussolini hoje poderia ser um ícone esquerdista tão grande como Che Guevara.
1º - MUSSOLINI
COMPROVA: FASCISMO É DE ESQUERDA (aqui)
.
2º - POR QUE O NAZISMO
ERA SOCIALISMO E POR QUE O SOCIALISMO É TOTALITÁRIO (AQUI)
.
.
3º - AS RAÍZES SOCIALISTAS DE BENITO MUSSOLINI (aqui)
.
4º - MONUMENTO ÁS
VÍTIMAS DO COMUNISMO (aqui)
.
5º - HOMENAGEM AOS
MORTOS NA INTENTONA COMUNISTA DE 1935 (aqui)
.
6º - A FOME NA UCRÂNIA
- UM DOS MAIORES CRIMES DO ESTADO FOI ESQUECIDO (aqui)
.
7º - O FASCISMO Foi
durante muitos anos, o mais sólido interlocutor do comunismo (aqui)
.
.
9º - O QUE REALMENTE
ESTÁ POR TRÁS DAS MANIFESTAÇÕES NO BRASIL? (aqui)
.
10º - CONTRATAÇÃO DOS
MÉDICOS CUBANOS: O QUE HÁ POR TRÁS DISSO? (AQUI)
.
11º - FORO DE SÃO PAULO
E SEU MAPA (aqui)
Basta pesquisar na
internet para confirmar, dirigentes dos países participes desta inhaca não são
flores que se cheirem, ditadores, corruptos, golpistas, que mantém vínculos
estreitos de amizade e negócios espúrios!!! Que bela coisa não deve sair daí!!!
Assista aos vídeos abaixo, as matérias, e tire suas próprias conclusões.
.
12º - A VERDADEIRA
INSANIDADE DA TERRORISTA DILMA (aqui)
.
13º - LIBERDADE PARA
QUÊ? LIBERDADE PARA QUEM? "Por General Paulo Chagas " (aqui)
.
14º - RESPOSTA DO
GENERAL DE DIVISÃO REFORMADO DO EXÉRCITO FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO À
MIRIAM LEITÃO (aqui)
.
15º - A VERDADE
SUFOCADA PELO MAL! (aqui)
.
16º - ASSASSINA
FIGARISTA!!! (aqui)
.
17º - VOCÊ SABE QUEM É
BARACK HUSSEIN OBAMA? (aqui)
.
18º - FORO DE SÃO
PAULO: LULA DIZ QUE ESTÁ DISPOSTO A TUDO PARA SALVAR O COMUNISMO NA AMÉRICA
LATINA (aqui)
.
19º - O COMUNISMO JÁ
ESTÁ INSTALADO NO BRASIL! (aqui)
.
20º - NAZISMO ERA DE
EXTREMA-DIREITA? (aqui)
.
22º - NAZIFASCISMO E
COMUNISMO: IRMÃOS SIAMESES (aqui)
.
22º - A FAMÍLIA NO
CENTRO DA POLÍTICA (aqui)
.
23º - LIVRO QUE ENGELS
TERMINOU DE MARX: O ORIGEM DA FAMÍLIA, DA PROPRIEDADE PRIVADA E A DO ESTADO (aqui)
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Grande mídia resgata espécimes do Brasil Profundo
sexta-feira, abril 08, 2016 Por Wilson Roberto Vieira Ferreira
Eles vieram do Brasil Profundo! Vamos listar alguns desses exemplares:
Espécime 1 – Nome: Ju Isen. Modelo anônima, famosa por tirar a roupa em uma das
manifestações Anti-Dilma na Avenida Paulista em São Paulo, tentou repetir a
dose como destaque no desfile da Unidos do Peruche e foi expulsa do Sambódromo.
Outras modelos desconhecidas tentaram seguir o exemplo em outro protesto da
mesma avenida de São Paulo, seminuas e segurando cartazes anti-PT ostentando
enormes óculos de marca. Uma se excedeu ao ficar totalmente nua e foi levada
presa pela Polícia Militar.
Espécime 2 – Nome: Junior de França. Ajuda a organizar o acampamento de
manifestantes pró-impeachment em frente ao prédio da Fiesp em São Paulo. Às
vezes se passa por jornalista, outras vezes por ator, mas na verdade recruta
homens e mulheres para participar de feiras. É acusado de estelionato e de
tentar fazer sexo com modelos, segundo matérias na TV Record e no Portal R7 – clique
aqui.
Espécime 3 – Nome: Douglas Kirchner. Transformado em personagem nacional
atuando em parceria com a revista Época no vazamento de denúncias contra Lula,
o procurador do Ministério Público Federal Douglas Kirchner tem uma controversa
militância religiosa e uma conturbada vida amorosa. Fiel de uma seita
denunciada por explorar crianças e adolescentes, foi acusado de agredir
fisicamente a esposa e mantê-la em cárcere privado no interior de uma das
igrejas da seita. Ministra o seminário “Casamento Gay e Marxismo Cultural” onde
ataca a igualdade de sexos e defende que o feminismo é um “ideal agnóstico das
esquerdas” – sobre a história desse espécime clique
aqui.
Espécime 4 – Nome: Janaina Paschoal. Assustando até os apoiadores do
impeachment da presidenta Dilma, numa performance resultante do cruzamento de
Death Metal com o desempenho da atriz Linda Blair no filme O Exorcista, a
professora de Direito Janaina Paschoal fez um discurso em ato de apoio ao
impeachment na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco em São Paulo.
Transtornada e transfigurada fez alusões ao poder de uma “cobra” que mantém o
país no “cativeiro de almas e mentes”. “Acabou a República da Cobra!”, gritava
ensandecida em um discurso que lembrava um bispo evangélico fora do controle.
Esqueça os folclóricos tipos urbanos
produzidos pela recente onda do neoconservadorismo político e cultural como,
por exemplo, os coxinhas, coxinhas 2.0, simples descolados etc. Esses tipos
ainda são de um “Brasil Renitente”. Com o baixo astral generalizado posto em
prática pela grande mídia, a pesada atmosfera psíquica nacional revela agora
novos espécimes, dessa vez de um “Brasil Profundo”: retrofascistas e
protofascistas, tipos-ideais mais perigosos e beligerantes: pequenos escroques,
acadêmicos e intelectuais obscuros, músicos que fizeram sucesso no passado e
que foram esquecidos, ex-anônimos que confundem militância profissional com
fundamentalismo religioso e oportunistas de toda sorte. Todos, ao mesmo tempo,
parecem ter sido resgatados do ostracismo e infernos pessoais graças à
incansável atividade da grande mídia em produzir novos personagens que
sustentem suas pautas.
Depois desses tempos de neoconservadorismo político e cultural nos brindar com uma rica fauna urbana composta por coxinhas, coxinhas 2.0, novos tradicionalistas, simples descolados, “rinocerontes” etc. (sobre esses tipos urbanos clique aqui, aqui e aqui), a pesada atmosfera psíquica que baixou no País, decorrente da polarização política e da intensa atividade do contínuo midiático para gerar baixo astral, produziu o habitat perfeito para novos e exóticos espécimes.
Depois desses tempos de neoconservadorismo político e cultural nos brindar com uma rica fauna urbana composta por coxinhas, coxinhas 2.0, novos tradicionalistas, simples descolados, “rinocerontes” etc. (sobre esses tipos urbanos clique aqui, aqui e aqui), a pesada atmosfera psíquica que baixou no País, decorrente da polarização política e da intensa atividade do contínuo midiático para gerar baixo astral, produziu o habitat perfeito para novos e exóticos espécimes.
“De onde vem essa gente?”
Como perguntou certa vez o Homem-Aranha,
cansado depois de enfrentar o Monstro de Areia e o Venon: “de onde vem toda
essa gente?”.
Pequenos escroques, acadêmicos e
intelectuais obscuros, músicos que fizeram sucesso no passado e que foram
esquecidos, ex-anônimos que confundem militância profissional com
fundamentalismo religioso e oportunistas de toda sorte.
Todos de repente parecem ter sido
resgatados, todos ao mesmo tempo, de seus ostracismos, infernos e limbos
pessoais para serem reciclados, ressignificados pela grande mídia e se tornarem
a esperança de um futuro melhor – ou uma “ponte para o futuro”, bordão que
subliminarmente vem repetindo a todo momento, em alusão ao documento do PMDB
divulgado como proposta para um futuro governo pós-impeachment.
Em toda a crise política, talvez a melhor
contribuição dada pela grande mídia foi a de trazer à tona esses personagens do
Brasil Profundo, pescados nas águas turvas de uma conturbada psicologia de
massas.
Uma verdadeira contribuição no campo da
Etnografia e da Antropologia Urbana: ressuscitar espécimes que estavam em
estado latente, hibernos, apenas esperando a atmosfera ideal para que voltassem
a respirar em plenos pulmões. Espécimes redivivos que agora podemos finalmente
ter a oportunidade de estuda-losin loco.
Nizan Guanaes: "Preciso de uma Dona Flor"
Ego embrutecido
“Quem é duro consigo mesmo, também é com
os demais”, dizia o sociólogo Theodor Adorno na sua célebre fórmula do
psiquismo do nazi-fascismo. Certamente esta fórmula poderia ser aplicada nesse
estudo dos espécimes do Brasil Profundo.
Em comum, todos eles vieram do
esquecimento e obscurantismo. São pessoas apegadas aos valores da meritocracia
e competição, o que mais torna essa condição de anonimato em profunda
frustração de um ideal de ego também atormentado por um profundo ressentimento.
Ju Isen busca a oportunidade que lhe
proporcione, pelo menos, a condição de sub-celebridade; Kirchner, o típico
concurseiro de editais públicos, espécime que massacra o próprio psiquismo em
busca da aprovação – após a vitória, com o ego tão embrutecido e encouraçado,
torna-se frio, indiferente em diversos graus, como, por exemplo, no
conservadorismo político e de costumes.
Brasil Renitente e
Brasil Profundo
Por “Brasil Profundo”
não estamos nos referindo a uma referência geográfica como um “interior” ou
“periferia”. Mas como o ponto mais profundo de um inconsciente coletivo ou
“sombra”, no sentido dado pela psicanálise junguiana.
Muito mais profundo do
que o imaginário da “Casa Grande e Senzala” de um país ainda marcado pelos
signos de distinção de classes (elevador social, uniformes de empregadas
domésticas etc.), marcas de uma antiga ordem escravocrata. Onde até mesmo um
publicitário como Nizan Guanaes (Publicidade, símbolo de uma suposta
modernidade brasileira) é capaz de revelar esses velhos estereótipos em sua
coluna na Folha, reclamando sobre o fim das empregadas domésticas: “Preciso de
uma Dona Flor, mas que não precisa ter o corpo da Sônia Braga – precisa é
cozinhar”, explicou. – Folha, 16/11/2011.
Esse não é ainda o
Brasil Profundo, é o Brasil Renitente.
Janaina Paschoal, com
seu ego igualmente embrutecido em um meio tão competitivo e masculinizado como
o campo do Direito; e Júnior de França, oportunista de ocasião no mundo das
sub-celebridades que vivem a fama como farsa.
Ressuscitados do seu
estado de torpor pela eletricidade das mídias, descobriram que tinham nas mãos
uma hiper-tecnologia: redes sociais e dispositivos móveis para poderem
amplificar em tempo real seu ódio e ressentimento.
Retrofascismo
Como alertava o
sociólogo canadense Arthur Kroker no final do século passado, o futuro seria do
“retrofascismo”: uma situação ambivalente de hiper-tecnologia e primitivismo.
Kroker dizia que “o fascismo é a revoltados derrotados”. A vida dirigida pelo
ódio de si mesmo (o ressentimento pelo ostracismo e obscurantismo) vingando-se
através da destruição do outro - leia KROKER, Arthur.Data Trash, New York:
Saint Martin's Press, 1994.
Como nos informa o
prefixo “retro”, esses espécimes protofascistas são nostálgicos de um passado
de pureza onde supostamente haveria lei e ordem. Nos nazifascistas do trágico
passado, a pureza da raça em um Idade do Ouro; nos retrofascistas, a ordem
militar que nos mantinha seguros de feministas, gays e comunistas - sobre o
conceito de retrofascismo clique
aqui.
Brasil Profundo e Neodesenvolvimentismo
Ao contrário do Brasil Renitente, o Brasil
Profundo foi parido nessa última década. A inclusão de milhões de brasileiros à
sociedade através do consumo (que o economicismo e neodesenvolvimentismo faziam
o PT acreditar que por si só geraria consciência política e de cidadania) na
verdade produziu um perverso efeito inverso: despolitização por meio da
percepção de que qualquer direito seria um oportunista substituto do mérito e
do trabalho.
Estado policial e militarismo é a
atmosfera ideal para esses espécimes protofascistas – a oportunidade de
destruir o outro mandando à favas todas as formas de direitos e garantias
sociais. Destruir todos esses preguiçosos corruptos que vivem à sombra do Estado
com bolsas famílias e créditos educativos.
A ironia é que esses espécimes são
perdedores na corrida meritocrática: concurseiros que se mataram em concursos
públicos para conseguirem estabilidade dentro de um Estado tão odiado, pequenos
escroques, oportunistas intelectuais e acadêmicos condenados à própria
mediocridade, além de roqueiros esquecidos pelo mercado.
Ressuscitados por uma grande mídia ávida
por novos personagens que deem sustentação às suas pautas, sentem na nova atmosfera
a chance de vingar no outro a dureza com que tratam a si mesmos.
Fora de suas tocas onde se mantiveram
hibernos, hoje esperam uma tradução política para, mais uma vez na História,
ocuparem o Estado.
COMENTÁRIOS DO BLOG:
Texto de um comunista incorrigível?
sábado, 2 de abril de 2016
sábado, 26 de março de 2016
Diretor de Tropa de Elite e Narcos, José Padilha vai fazer série sobre a Lava Jato
Como a série será uma produção internacional, ela terá título em inglês e atualmente tem o nome provisório de"Jet Wash"
Conhecido pelos sucessos de "Tropa de Elite" e da série "Narcos", o diretor José Padilha está começando a preparar um projeto de série sobre a Operação Lava Jato, à pedido de produtores americanos.
O cineasta vê na investigação sobre as entranhas da política brasileira todos os ingredientes de uma série envolvente, com apelo internacional. Padilha disse que a operação da Polícia Federal "não tem viés político nenhum", diferente do ator Wagner Moura, que defende que a politização da investigação ameaça a democracia.
Para o diretor, são os roubos cometidos em nome de um partido que fraudam o processo democrático. "Toda vez que alguém fala dos indícios avassaladores contra Lula, um petista diz que o PSDB também rouba. Tenta-se transformar tudo numa questão ideológica.
Mas tudo é caso de polícia", afirmou em entrevista à revista Veja. O diretor, que vive nos Estados Unidos com a mulher e o filho de 12 anos, contou à Veja que seu projeto sobre a Lava Jato será baseado em um livro ainda inédito, composto por entrevistas com os envolvidos no escândalo. "O objetivo é narrar a operação policial em si e mostrar inúmeros detalhes esclarecedores que a própria imprensa desconhece", disse.
Como a série será uma produção internacional, ela terá título em inglês e atualmente tem o nome provisório de "Jet Wash". Porém, primeiro Padilha deve terminar a segunda temporada de "Narcos" para o Netflix. Além disso, ele está desenvolvendo uma atração sobre a história das gangues das prisões americanas, intitulada "The Brand", para o canal pago Showtime. Outro projeto no qual ele está trabalhando é o filme de ação "Entebbe", sobre uma operação histórica de combate.
http://www.infomoney.com.br/blogs/blog-da-redacao/post/4781816/diretor-tropa-elite-narcos-jose-padilha-vai-fazer-serie-sobre
TREINO DE LANÇAMENTO DE GRANADAS
Butter fingers. A Chinese army recruit drops a live grenade during training. Fortunately, he's saved thanks to his instructor's lightning reflexes.
Publicado por The Guardian em Quarta, 25 de março de 2015
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Confesso que estou estarrecido com o Mauricio Macri (Presidente argentino)
- 168.662 visualizações
A minha geração, possivelmente, nem sabia que tal coisa era possível.
Ainda que estejamos no Brasil do carnaval, não podemos esquecer que quarta-feira " terminou o carnaval " e retornamos ao Brasil real.
Confesso que estou estarrecido com o Macri (Presidente argentino).
Certamente as orações e virtudes do Papa, também argentino, estão chegando por lá.
Para qualquer brasileiro, que sofre há anos com a paralaxe cognitiva da nossa política (quando não apenas a prática é dissociada e diametralmente oposta ao discurso, ou seja, sempre é o CONTRÁRIO dele), ver um político efetivamente fazendo aquilo que prega, aquilo que anunciou para se eleger, é um choque.
A minha geração, possivelmente, nem sabia que tal coisa era possível.
Em dois meses de governo, Macri retirou todas as restrições de importações, zerou o imposto de exportação de trigo, milho e carne, reduziu imposto sobre soja, automóveis e motos (AUMENTANDO a arrecadação no processo, e provando de uma vez por todas a validade da Curva de Laffer), denunciou o acordo com o Irã, expulsou médicos cubanos sob a justificativa de que não financiaria ditaduras para ludibriar a população com uma pseudo assistência médica, já demitiu 19 mil funcionários públicos "nhoques" (aqueles que só aparecem dia 30 pra receber, e que foram indicados politicamente), desmontou a "Ley de Medios" e anunciou que vai pagar todas as dívidas dos seus importadores, no importe de US$ 5 bilhões, 80% nas mãos de exportadores brasileiros.
Há duas semanas investidores internacionais fizeram fila em Davos pra falar com ele, essa semana o governo argentino ainda quitou com credores italianos uma dívida de US$ 2,3 bilhões (por US$ 1,350 bi), e está firme no caminho de pagar a parcela restante com fundos "abutres", de US$ 9 bi, com deságio de 30%. Se fizer isso, devolve a Argentina ao mercado mundial de capitais, depois de 10 anos de kirchnerismo em que a Argentina foi a leprosa do mundo.
Tudo isso, repito, em DOIS MESES. Enquanto isso, no Brasil, o Congresso parado sob o comando de dois corruptos, a lentidão do judiciário e a presidente, sustentada por um partido esfacelado pela contradição e pela corrupção generalizada convoca rede nacional para anunciar que ainda precisamos nos livrar de uma doença medieval (depois do seu ministro da saúde sugerir que, na falta de uma vacina bancada pelo Estado, tínhamos que torcer pra que o próprio mosquito imunizasse as pessoas antes da idade fértil).
Será que o Macri não toparia prestar umas 4 horas semanais de trabalho voluntário aqui no Brasil, não? Se a Dilma concordasse em abrir mão do cargo por 20 horas/mês, penso que certamente poderíamos até esquecer o papo do impeachment...
Bom final de semana e que Deus nos livre de todos os males, principalmente dos que permanecem instalados no Planalto e no Congresso Nacional.
sábado, 13 de fevereiro de 2016
O Islã é o Cavalo de Troia do comunismo no mundo
Os islâmicos financiam o comunismo no mundo.
Refugiado não tem que impor regras no país que o acolhe ..... se for assim então enfrentem seus inimigos internos e fiquem a lutar pelo seu país...sou radicalmente contra essa "arrogância" e despeito...só isso ....isso pra mim cheira a cilada de estrategistas de Guerra a longo prazo!
Daqui a uns meses talvez menos a Europa será sacudida por uma enxurrada de ataques, crimes cruéis e brutais, milhares de células terroristas estão inundando a Europa no meio dos refugiados, só os europeus que ainda não perceberam? E, estão dormindo?
Gravem o que eu disse, milhares de jovens radicais já estão dentro da Europa só esperando a ordem macabra de lavar a Europa com uma enxurrada de sangue, sem fim, com o demônio maometano.
A Guerra do Facebook contra a Liberdade de Expressão
COMPROVAÇÃO DO CRIME COMETIDO PELO "FOICEBOOK"
Hoje estou bloqueado por 30 dias e ainda corro o risco de perder meu perfil.
Douglas Murray
Semanas atrás o Facebook foi obrigado a voltar atrás ao ser flagrado permitindo publicações de posts anti-Israel, ao passo que censurava publicações equivalentes quando os posts eram anti-palestinos.
Um dos casos mais tenebrosos do ano passado mal foi noticiado. Em setembro a Chanceler Alemã Angela Merkel teve um encontro em Nova Iorque com o fundador do Facebook Mark Zuckerberg na Conferência de Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento. Ao sentarem-se à mesa o microfone da Chanceler Merkel, ainda ligado, registrou Merkel perguntando a Zuckerberg o que poderia ser feito para bloquear posts contrários à imigração que estavam sendo publicados no Facebook. Ela perguntou se isso era algo que a equipe dele estava providenciando e ele assegurou que era.
Naquela época, provavelmente o aspecto mais impressionante dessa conversa foi o fato da chanceler alemã, justamente no momento em que seu país estava passando por um dos acontecimentos mais marcantes da sua história pós-guerra, foi perder tempo se preocupando em como bloquear a desaprovação da sua política sendo ventilada nas redes sociais. Mas parece que a conversa rendeu frutos.
Na semana passada, o Facebook lançou o que ele chamou de "iniciativa da coragem civil online", cujo objetivo alegado era o de retirar o "discurso de incitamento ao ódio" do Facebook, especificamente retirar comentários que "promovam a xenofobia". O Facebook está trabalhando com uma unidade da editora Bertelsmann, que tem como objetivo identificar e apagar do site posts "racistas". O propósito do trabalho tem como foco principal os usuários do Facebook na Alemanha. Quando do lançamento da nova iniciativa, a responsável pela operação do setor do Facebook Sheryl Sandberg, explicou que "discurso de incitamento ao ódio não tem espaço em nossa sociedade, nem mesmo na Internet". Ela continuou assinalando que o "Facebook não é lugar para a disseminação de discurso de incitamento ao ódio ou estímulo à violência". É obvio que o Facebook pode fazer o que bem entender com o seu próprio Website. O que causa espécie é o que esta organização de iniciativas e pensamentos desordenados revela sobre o que está acontecendo na Europa.
O deslocamento em massa de milhões de pessoas da África, Oriente Médio e de mais além para a Europa, aconteceu em tempo recorde, se tornando um acontecimento importantíssimo de sua história. Conforme os episódios de Paris, Colônia e Suécia puderam comprovar, não são de maneira alguma eventos com conotações apenas e tão somente positivas que estão ocorrendo.
Além de estarem temerosos quanto às implicações em relação a segurança, a permissão da entrada de milhões de pessoas cujas identidades, crenças e intenções são desconhecidas e, devido ao tamanho do contingente, impossível de se conhecer, muitos europeus estão profundamente preocupados que esse fluxo seja um prenúncio de uma mudança irreversível no tecido de suas sociedades. Muitos europeus não querem fazer parte de um caldeirão de culturas do Oriente Médio e África, querem preservar alguma coisa de suas próprias identidades e tradições. Aparentemente não é apenas uma minoria que se sente incomodada com isso. Pesquisas após pesquisas mostram que uma maioria considerável do público, em cada um dos países europeus, é contrária a qualquer coisa parecida com o atual volume do fluxo de migrantes.
O sinistro em relação ao que o Facebook está fazendo é que agora está removendo discursos que teoricamente qualquer um consideraria racista juntamente com discursos que somente alguém do Facebook acredita ser "racista".
Acontece porém que, pasmem! Essa concepção de discurso "racista" parece abarcar qualquer crítica negativa em relação à catastrófica política de imigração atual da União Européia.
Ao decidir que os comentários "xenófobos" em reação à crise também são "racistas", o Facebook transformou o enfoque da maioria dos povos europeus (que, se faz necessário enfatizar, são contrários à política da Chanceler Merkel) em visões "racistas", classificando assim a maioria dos europeus de "racistas". É uma política que fará a sua parte em remeter a Europa para um futuro desastroso.
Porque, ainda que alguns discursos que o Facebook tanto teme sejam de alguma maneira "xenófobos", há questões profundas sobre a razão desse tipo de discurso ser banido. Em vez da violência, a palavra é uma das melhores maneiras das pessoas ventilarem seus sentimentos e frustrações. Retire o direito de se falar sobre as frustrações, o que sobra é apenas a violência. A República de Weimar, para citar apenas um exemplo, estava repleta de leis sobre discurso de incitamento ao ódio, que tinham como objetivo limitar o discurso que não agradava o estado. Essas leis não ajudaram absolutamente nada para impedir a ascensão do extremismo, elas só produziram mártires daqueles perseguidos por elas, além de persuadir um número ainda maior de pessoas que o momento de falar tinha acabado.
A tenebrosa realidade de uma sociedade na qual a expressão da opinião da maioria é transformada em crime já foi vista por toda a Europa. Na semana passada mesmo, denúncias vindas da Holanda, informavam que cidadãos holandeses foram visitados pela polícia e advertidos quanto a publicação de posts de sentimentos contrários à imigração em massa no Twitter e em outras redes sociais.
Nessa mistura explosiva, o Facebook, sabendo ou não, já fez a sua parte. A tampa da panela de pressão foi fechada no exato momento em que a chama foi aumentada. A verdadeira "iniciativa da coragem civil" seria explicar tanto para Merkel quanto para Zuckerberg que a política deles poderá ter apenas um resultado possível.
Traduzido por Joseph Skilnik do original em inglês do Instituto Gatestone: Facebook's War on Freedom of Speech
Fonte: Instituto Gatestone
Divulgação: www.juliosevero.com
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