O grupo Pegida reuniu
milhares de pessoas nas ruas da Alemanha em suas manifestações contra os
muçulmanos.
A polícia alemã proibiu as manifestações contra muçulmanos previstas para segunda-feira (19), em Dresde. A cidade do leste do país é palco desde outubro de protestos organizados pelo grupo Pegida, que luta contra a imigração e afirma que a Alemanha está sofrendo uma "invasão islâmica". As autoridades decidiram impedir a passeata, alegando a ameaça de um atentado terrorista.
A polícia alemã proibiu as manifestações contra muçulmanos previstas para segunda-feira (19), em Dresde. A cidade do leste do país é palco desde outubro de protestos organizados pelo grupo Pegida, que luta contra a imigração e afirma que a Alemanha está sofrendo uma "invasão islâmica". As autoridades decidiram impedir a passeata, alegando a ameaça de um atentado terrorista.
Em um comunicado, as autoridades alemãs anunciaram que todas as manifestações ao ar livre haviam sido proibidas em Dresde. “A polícia dispõe de elementos sobre uma ameaça concreta visando os protestos do Pegida”, diz o texto, em referência à sigla adotada pelo movimento Europeus Patriotas contra a Islamização do Ocidente. “Terroristas foram convocados para se misturar aos manifestantes e matar um membro da organização”, afirma a polícia.
Antes mesmo do comunicado das autoridades alemãs ser divulgado, os responsáveis do Pegida já haviam anunciado que pretendiam anular o protesto desta segunda-feira. A organização diz ter sido vítima de uma ameaça de morte, lançada pelo grupo Estado Islâmico, visando um de seus líderes. De acordo com o jornal alemão Bild, o alvo seria Lutz Bachmann, um dos chefes do movimento. O grupo denuncia o que considera como “um ataque grave, da parte de forças terroristas, à liberdade de opinião e de manifestar”.
Grupo condena imigrantes e muçulmanos
O Pegida ficou conhecido ao organizar, desde outubro, passeatas nas segundas-feiras em Dresde. O grupo contesta o que qualifica de “islamização da sociedade alemã” e critica os estrangeiros que, segundo os militantes, “não querem se integrar”. A chanceler Angela Merkel já fez vários pedidos para que a população não participe das manifestações organizadas pela formação, apresentada pelas autoridades do país como xenófoba. Vários protestos populares contra o grupo também já foram realizados.
Na semana passada, após os atentados perpetrados em Paris em nome do jihad, cerca de 25 mil pessoas desfilaram em Dresde para pedir uma política de imigração mais rígida. Diante da anulação da marcha nesta segunda-feira, os militantes do grupo pediram que seus partidários coloquem bandeiras da Alemanha e velas em suas janelas. Uma manifestação paralela também deve ser organizada em Copenhague, na Dinamarca.
ALEMANHA: cerca de 15 mil manifestantes contra o ISLÃ se reúnem em Desden
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Teste Taliban. Calibre .50 em refém +18
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Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
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