terça-feira, 31 de março de 2015

Delator diz que ofereceu propina 'na cara e na coragem' a gerente de refinaria

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O engenheiro Shinko Nakandakari, um dos delatores da Operação Lava Jato, afirmou à força tarefa do Ministério Público Federal que ofereceu “na cara e na coragem” propina para o gerente geral da Refinaria do Nordeste (RNEST) Glauco Colepícolo Legatti. Segundo Nakandakari, na Petrobrás “era muito difícil aprovar aditivo (aos contratos)”.
“Glauco não facilitava nada. Para que esse aditivo fosse aprovado é que era pago o valor para Glauco.”
Glauco Colepícolo Legatti
Ao todo, segundo o delator, foram repassados R$ 400 mil para Legatti, valor pago “em parcelas”. O primeiro pagamento foi em junho de 2013. “A princípio a reação de Glauco não foi natural, em nenhum momento eu tinha tido esse tipo de relacionamento com ele”, disse Nakandakari.
Legatti foi afastado do cargo em novembro de 2014, oito meses depois da deflagração da Lava Jato. Os pagamentos para o então gerente geral da Abreu e Lima ocorreram principalmente ao longo de 2014, afirma o delator. No dia do primeiro encontro, disse Shinko Nakandakari, “sentiu que Glauco iria aceitar o suborno”.
No segundo encontro, Nakandakari levou R$ 50 mil em dinheiro vivo. Segundo ele, o então gerente da Refinaria Abreu e Lima aceitou a propina. Os encontros ocorriam em hoteis no Rio. O primeiro foi no Sofitel, depois no Hotel Cesar Park. Os pagamentos ocorriam em intervalos de 30 e 60 dias, “alguns com valores maiores, outros menores”.
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)


Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 

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