© Foto: Andy Buchanan/AFP/Getty Images Líderes discutirão devolução de mais poderes ao Parlamento escocês.
A Escócia votou para
continuar como parte do Reino Unido, rejeitando a independência em plebiscito
realizado na quinta-feira.
Resultados das urnas apuradas em 31 das 32 regiões administrativas escocesas indicaram 1.539.920 votos pelo "Não" à separação (55%) contra 1.539.920 pelo "Sim" (45%). A diferença é três pontos percentuais maior do que o apontado pelas pesquisas de opinião divulgadas antes da votação.
O plebiscito encerrou dois anos de campanha e dá início a um processo de devolução de mais poderes à Escócia.
O primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, que liderou a campanha pela independência, aceitou a derrota e pediu por união e para que as promessas de devolução de maiores poderes ao Parlamento escocês sejam cumpridas.
"Os partidos a favor da união fizeram promessas no final da campanha para devolver poderes à Escócia", disse ele a simpatizantes. "A Escócia espera que (essas promessas) sejam honradas rapidamente".
Mais de 4 milhões de pessoas – ou 97% do eleitorado – se registraram para votar no plebiscito. Pela primeira vez, eleitores de 16 e 17 anos também puderam participar da votação. O comparecimento nas urnas ficou em 84%.
Resultados das urnas apuradas em 31 das 32 regiões administrativas escocesas indicaram 1.539.920 votos pelo "Não" à separação (55%) contra 1.539.920 pelo "Sim" (45%). A diferença é três pontos percentuais maior do que o apontado pelas pesquisas de opinião divulgadas antes da votação.
O plebiscito encerrou dois anos de campanha e dá início a um processo de devolução de mais poderes à Escócia.
O primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, que liderou a campanha pela independência, aceitou a derrota e pediu por união e para que as promessas de devolução de maiores poderes ao Parlamento escocês sejam cumpridas.
"Os partidos a favor da união fizeram promessas no final da campanha para devolver poderes à Escócia", disse ele a simpatizantes. "A Escócia espera que (essas promessas) sejam honradas rapidamente".
Mais de 4 milhões de pessoas – ou 97% do eleitorado – se registraram para votar no plebiscito. Pela primeira vez, eleitores de 16 e 17 anos também puderam participar da votação. O comparecimento nas urnas ficou em 84%.
Salmond disse que o plebiscito e o alto comparecimento são um "triunfo para o processo democrático" e prometeu que cumprirá sua promessa de respeitar o resultado e trabalhar pelo benefício da Escócia e o Reino Unido.
Ele também destacou que partes da comunidade alheias à política foram engajadas
pela campanha e pediu a seus partidários que refletissem o que tinham
alcançado. "Não acredito que nenhum de nós, não importa quando entramos na
política, teria pensado que tal coisa seria verossímil ou possível", disse
ele.
Alistair Darling, que liderou a campanha "Melhor Juntos" - contrária
à independência - disse que os escoceses "escolheram unidade ao invés de
divisão e mudanças positivas ao invés de uma separação desnecessária".
"É um resultado importante para a Escócia e também para o Reino Unido como
um todo", disse.
Segundo ele, o resultado "reafirma tudo o que temos em comum e os laços que
nos unem" e disse: "Que eles nunca sejam quebrados".
Darling reconheceu que a campanha apontou para a necessidade de mudanças, e apontou
para o alto comparecimento nas urnas, dizendo que pessoas alheias à política
participaram do plebiscito em grandes números. "Ao comemorarmos, vamos
também ouvir", disse ele.
15 horas de votação
Os eleitores tiveram de responder à pergunta: "A Escócia deve se tornar
independente"?
Glasgow, a maior área administrativa da Escócia e a terceira maior cidade na
Grã-Bretanha, votou a favor da separação - 194.779 contra 169.347. Dundee, West
Dunbartonshire e North Lanarkshire também votaram pelo "Sim".
Mas a capital escocesa, Edimburgo, rejeitou independência - 194.638 votos
contra 123.927. O "Não" também venceu em Aberdeen por uma margem de
20.000 votos. A rejeição à independência também teve ampla vantagem em muitas
outras áreas.
O plebiscito começou às 7h locais (3h de Brasília) de quinta-feira e durou 15
horas, terminando às 22h locais (18h de Brasília).
A votação transcorreu tranquilamente em boa parte do dia nas 5.579 seções
eleitorais espalhadas por todo o território escocês.
Segundo a Comissão Eleitoral, responsável pela votação, as seções eleitorais
permaneceram cheias durante o dia, mas não houve registro de longas filas.
VITÓRIA DO 'NÃO' PROVOCA ALÍVIO NA ECONOMIA DA ESCÓCIA
EFE
EFE Brasil
© Foto: Dylan Martinez/Reuters Escocesa celebra vitoóia do "não" em plebiscito.
Londres, 19 set (EFE).- O setor empresarial
britânico, os bancos e a Bolsa de Valores de Londres respiraram com alívio
nesta sexta-feira após a definição do futuro da Escócia no referendo de
independência, que havia sacudido a cotação da libra esterlina.
No histórico referendo, que contou com participação de quase 85% dos eleitores,
os escoceses rejeitaram a opção pela independência por uma margem maior do que
a prevista, com 55,3% a favor do 'não' e 44,7% dos votos para a separação do
Reino Unido.
O impacto econômico do resultado pôde ser notado desde o início da votação, já
que a Bolsa subiu 0,5% na abertura e seu índice geral FTSE-100 estava em
6.853,13 pontos. Já depois do meio-dia, a cotação estava em alta de 0,58%, aos
6.859,14 pontos.
A libra esterlina se recuperou após ter atingido seu nível mais baixo em quase
12 meses na semana anterior, quando caiu até 1% e, após o resultado, estava
cotada a US$ 1,65, enquanto avançava 0,39% em relação ao euro (até 1,28 euro).
A vitória de dez pontos em prol da união foi recebida com grande alívio pelos
líderes empresariais britânicos e pelo setor bancário, convencidos de que essa
é a alternativa mais benéfica para a economia nacional.
'O mundo empresarial sempre achou que a união é a melhor opção para a criação
de emprego, o crescimento econômico e a melhora dos padrões de vida', disse
nesta sexta o diretor-geral da Confederação da Indústria Britânica (CBI, sigla
em inglês), John Cridland.
Agora o debate segue rumo à devolução de poderes de Westminster para o
parlamento escocês, como prometeu o primeiro-ministro do Reino Unido, David
Cameron.
O líder da chamada 'Associação de Governos Locais', David Sparks, que
representa as prefeituras da Inglaterra e de Gales, observou que apesar dos
escoceses terem rejeitado a cisão, 'claramente disseram um 'sim' enfático em
favor de uma maior liberdade financeira e de uma maior tomada de decisões'.
No mundo dos negócios, o setor bancário também já havia manifestado temor
diante da possibilidade de independência da Escócia durante a reta final da
campanha para o referendo.
Antes da votação, vários bancos sediados em Edimburgo lançaram uma contundente
mensagem aos escoceses. O comunicado alertava a população que a separação
poderia provocar uma mudança de suas sedes para a Inglaterra, no caso de grupos
como o Royal Bank of Scotland (RBS) e o Lloyds Bank.
No entanto, com o predomínio do 'não' depois da contagem de votos, o RBS
declarou que 'os planos de contingência não são mais necessários'.
'Após o resultado, seguimos habitualmente com os negócios para todos os nossos
clientes do Reino Unido', tranquilizou a entidade, cujas ações subiam na
primeira hora, impulsionadas pelo triunfo do 'não'.
A preocupação diante do resultado também mobilizou grandes companhias, como a
empresa de seguros Standard Life, que ameaçou uma mudança se a Escócia optasse
pela independência, mas confirmou que não irá transferir os negócios da região
após a contagem dos votos.
O resultado do referendo provocou a valorização dos títulos de outros bancos e
empresas com conexões na Escócia, como o Lloyds Banking Group - proprietário do
Bank of Scotland -, que garantiu nesta sexta que 'continuará comprometido com
sua sólida presença na Escócia'.
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
Nenhum comentário:
Postar um comentário