ANTONIO RANGEL BANDEIRA E RUBEM CESAR FERNANDES NA VENEZUELA
Quem é Rubem Cesar
Fernandes?
Possui graduação em
Filosofia pela Universidade de Varsóvia (1964), mestrado em História do
Pensamento Social pela Columbia University (1972), mestrado em História Social
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1969) e doutorado em História do
Pensamento Social pela Columbia University (1976).
Atualmente é
COORDENADOR ÁREA DE PESQUISA S/VIOLÊNCIA URBA do Instituto Superior de Estudos
da Religião e Diretor Executivo da Viva Rio. Tem experiência na área de
Antropologia. Atuando principalmente nos seguintes temas: Antinomias, Historia,
Liberdade.
Bom pelo que percebo
essa ONG defende a liberação das drogas, mais não das armas, por que será?
Falar de desarmamento
lá na Venezuela, uma tremenda duma ditadura... Não pode ser apenas ignorância.
Vai acontecer o mesmo
no Brasil: ditadura esquerdista financiada pela Rede Globo que antes se diziam
do lado dos militares e que agora mudam para o lado vermelho.
CAMBADA DE CALHORDAS!
O que mais se podia esperar
da Viva Rio?
Os canalhas tendem a se
agregar, nada mais natural, e o VIVA RIO poderia começar o serviço conclamando
que Chávez entregasse os 100.000 fuzis AK 47 recentemente enviados da Rússia
via Cuba para essa ONG trambiqueira, que então os cremaria em festividade no
aterro do flamengo num domingão de sol.
Seria lindo não?
Que beleza. Que tal o
senhor Rubem Cesar Fernandes ajudar a criar agora o Viva Irã, o Viva Cuba e o
Viva Korean do Norte para a companheirada mais avessa a livre expressão coibir
o direito natural a defesa contra sanguinários ditadores que tomaram estes
países de assalto.
Onde esta o Ministério
Publico e demais autoridades que não vasculham a vida deste senhor para
entender de onde vêm os recursos de suas campanhas milionárias contra o direito
do cidadão de bem possuir uma arma?
TIRANETES DE MERDA
Como é fácil contar
mentiras na televisão.
Isso é ridículo! O
Provo Brasileiro já decidiu que não quer se desarmado! Estou impressionando com
a quantidade de mentiras que esse verme da Viva Rio diz!
Hermanos, no entreguem
sus armas!
Essa porcaria de ONG VIVA
RIO deveria ser extinta da face da terra, já na bastou o seu diretor ser preso
porque estava vendendo um fuzil para um traficante. Agora esse merdinha de
nada, sai por aí de conchavo com nada menos que o sucessor de Hitler na terra - Hugo Chávez. Pelo amor de deus.
Isso tem que acabar. Essa
ONG é o verdadeiro lobo em pelo de cordeiro.
É NOSSO DIREITO DE PROTEGER NOSSA FAMÍLIA, AMIGOS E A NÓS MESMOS?
O Sr. Antônio esqueceu
convenientemente que existem armas ILEGAIS vendidas nas fronteiras do Brasil e que as autoridades não fazem porra nenhuma para impedi-las de entrarem no país,
também esqueceu que 99,9% desses homicídios com armas de fogo são causados por VAGABUNDOS
que roubam, matam, estupram e vivem felizes para sempre, e se encostarmos a mão
nesses vagabundos protegidos do "Direitos dos Manos", quem vai preso é nós mesmos.
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Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na
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ONG VIVA RIO
ONG VIVA RIO
Fundada por Rubem Cesar Fernandes (graduado em
filosofia em Varsóvia comunista).
Um cara altamente suspeito, conceituadíssimo e
totalmente blindado.
Isso tem que acabar
As quadrilhas de drogas são o mal que precisa ser extirpado de um Rio que entrou em uma nova era
Nos últimos anos, o Rio de Janeiro conquistou importantes vitórias nos campos político, econômico e cultural. Aos poucos a cidade começa a retomar para si o papel de um dos principais protagonistas de uma nova fase de desenvolvimento pela qual passa o Brasil. Este novo Rio que emerge agora atrai investimentos bilionários, fascina visitantes dos quatro cantos do globo e desponta para, uma vez mais, ser o símbolo de um Brasil que marcha rumo à potência mundial. Com todas essas conquistas, não há mais espaço para bandos de marginais financiados pelo tráfico de drogas, que precisam ser definitivamente extirpados dos morros cariocas. No sábado 17, a ousadia das facções criminosas voltou a se manifestar.
Com tiros de metralhadoras antiaéreas .30, os bandidos do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na zona norte, abateram um helicóptero da Polícia Militar durante uma operação que tentava acabar com uma guerra entre facções rivais pelo controle de bocas de fumo. Após cair, o helicóptero explodiu e matou três PMs que estavam a bordo. Ato contínuo, os traficantes, ligados ao Comando Vermelho, telefonaram para comparsas em outras favelas ordenando ataques em série em vários pontos da cidade, queimando ônibus e fechando o comércio. A guerra persistiu durante toda a semana e o número de mortos, até a sexta-feira 23, chegava a 33.
O secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, afirmou que o fatídico sábado tinha sido "o nosso 11 de setembro" - numa referência aos atentados terroristas de 2001, em Nova York - e que a Polícia daria uma resposta à altura. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a compra de uma aeronave blindada e a liberação de R$ 100 milhões para o governo do Rio aplicar em segurança. Várias autoridades se manifestaram, como o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, que cobrou uma atuação mais consistente do governo federal no combate ao crime organizado. O jornal inglês "The Daily Telegraph" disse que foi o pior ato de violência praticado pelo crime organizado no Rio e o "The New York Times" cravou como título de sua reportagem de duas páginas a pergunta: "O Rio consegue resolver o problema até a Olimpíada?" A resposta veio do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge. "Estamos confiantes de que os brasileiros encontrarão boas maneiras de aplicar medidas para resolver isso", disse ele, em Vancouver, no Canadá.
De modo geral, todos cobram a mesma coisa: uma solução imediata para a violência. Segundo o cientista social Antonio Rangel Bandeira, coordenador do controle de armas da ONG Viva Rio, os morros cariocas vivem uma escalada armamentista. "Nos últimos dois anos, a Polícia do Rio apreendeu mais de 40 metralhadoras .30. Essa arma derruba até avião", disse. Um estudo da ONG mostra que, dos 17 milhões de armas que existem no Brasil, seis milhões estão nas mãos de criminosos. Para o sociólogo Gláucio Soares, "a presença da Polícia tem que ser permanente, como no Dona Marta".
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Máquin a pesada
R$ 4,2 bilhões
é o orçamento da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro para 2009
89,4%
desses recursos são usados com despesas correntes e pessoal
O secretário Beltrame, delegado federal, mandou um recado: "Tráfico de drogas é com a PF." E o ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou que não faltarão verbas para o combate aos bandidos. Durante a semana o conflito iniciado no sábado envolveu 11 comunidades e o próximo campo de batalha deverá ser o Alemão, um complexo de favelas onde estariam escondidos os cabeças do tráfico que deflagraram os conflitos. Eles precisam ser banidos da sociedade.
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na
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Pois é…
Nem diga!
“Eu, pessoalmente, mantenho a minha opinião sobre o William mesmo depois da divulgação das conversas, que podem ser interpretadas de diferentes maneiras. Hoje, não há liderança comunitária dentro de favela que não fale com o tráfico”
Fala a verdade você apoia bandido né…
1º - QUEM DITA AS REGRAS NAS VIZINHANÇAS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO É UM BARÃO DAS DROGAS QUE SUSTENTA SEU IMPÉRIO COM ARMAMENTO PESADO E CORRUPÇÃO POLICIAL (aqui)
2º - A FALÁCIA DA DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA (aqui)
08/12/2011
às 6:41O dia em que a Viva Rio, de Rubem César Fernandes, protestou contra a prisão de William, o do fuzil. E o que diziam os fatos, relatados em VEJA
Como todos vocês viram, William Oliveira, o preferido das estrelas e dos políticos, foi preso porque flagrado vendendo um fuzil de fabricação russa, avaliado em R$ 50 mil, ao traficante Nem. Desde que o blog existe, acuso a escandalosa convivência de algumas ONGs com o crime. As pessoas não gostam, ficam irritadas. No Rio, isso é mais freqüente porque vem de longe certo esforço de “poetização” do morro, que considero uma das formas mais refinadas — e canalhas — de crueldade dos ricos. Em 2005, o tal William foi preso, acusado de colaboração com o narcotráfico. No dia 25 de fevereiro daquele ano, na página da ONG “Viva Rio”, comandada pelo buliçoso antropólogo Rubem Cesar Fernandes, encontrava-se esta nota de protesto (fotografei a página para que não suma), com um miniabaixo-assinado. Reparem no tom.
Fórum Dois Irmãos faz pronunciamento sobre a prisão do líder comunitário da Rocinha- 25/02/2005
Nós, que participamos do Fórum Dois Irmãos e do Conselho do Viva Rio, vimos nos pronunciar sobre a prisão de William Oliveira, Presidente da União Pró Melhoramentos dos Moradores da Rocinha. Acompanhamos de perto a crise vivida pela comunidade no último ano e podemos dizer que William tem sido uma liderança importante na busca de soluções positivas. Com coragem e discernimento incomuns, defende publicamente não apenas investimentos sociais, como também medidas de segurança que possam estabilizar a situação de forma duradoura. Acreditamos na Justiça e confiamos na lisura da investigação policial neste caso. Apelamos às autoridades responsáveis e à imprensa que considerem os danos causados por esta prisão não apenas a William e sua família (com filho recém nascido), mas também ao povo da Rocinha, que o elegeu em processo eleitoral exemplar e que, com ele à frente, manifestou-se contra a violência de modo que raramente se vê. A prisão preventiva de pessoa com endereço e trabalho certos e as conclusões precipitadas na opinião pública fazem mal a ele, às lideranças comunitárias em geral, à Rocinha e ao Rio de Janeiro.
Nós, que participamos do Fórum Dois Irmãos e do Conselho do Viva Rio, vimos nos pronunciar sobre a prisão de William Oliveira, Presidente da União Pró Melhoramentos dos Moradores da Rocinha. Acompanhamos de perto a crise vivida pela comunidade no último ano e podemos dizer que William tem sido uma liderança importante na busca de soluções positivas. Com coragem e discernimento incomuns, defende publicamente não apenas investimentos sociais, como também medidas de segurança que possam estabilizar a situação de forma duradoura. Acreditamos na Justiça e confiamos na lisura da investigação policial neste caso. Apelamos às autoridades responsáveis e à imprensa que considerem os danos causados por esta prisão não apenas a William e sua família (com filho recém nascido), mas também ao povo da Rocinha, que o elegeu em processo eleitoral exemplar e que, com ele à frente, manifestou-se contra a violência de modo que raramente se vê. A prisão preventiva de pessoa com endereço e trabalho certos e as conclusões precipitadas na opinião pública fazem mal a ele, às lideranças comunitárias em geral, à Rocinha e ao Rio de Janeiro.
Amaro Domingues – Líder Comunitário do Complexo da Maré
André Midani - Empresário
André Urani – Diretor Executivo do IETS – Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade
Alfredo Luiz Porto Britto – Arquiteto
Antônio Carlos Mendes Gomes - Diretor Executivo do Sindicato da Indústria e Construção Civil do Rio de Janeiro – SINDUSCON
Antônio Felix - Lider Comunitário na Região de Santa Cruz
Andres Cristian Nacht – Presidente do Conselho de Administração da MILLS do Brasil Estruturas e Serviços Ltda.
Carlos Manoel Costa Lima - Vice-Presidente da Federação Nacional dos Metalúrgicos
Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira Filho - Empresário
Elysio Pires – Consultor de Comunicação e Marketing
Fernanda Carísio - Diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro
Isabel Barroso Salgado – Técnica de Vôlei
Jorge Hilário Gouvêa Vieira – Advogado – Escritório de Advocacia Gouvêa Vieira
Luiza Parente – Professora de Educação Física / Ginástica Artística
Luis Roberto Pires -TV Globo - Gerente de Projetos Sociais
Milton Tavares – Associação Comercial do Rio de Janeiro
Rubem César Fernandes – Antropólogo – Diretor Executivo do Viva Rio
André Midani - Empresário
André Urani – Diretor Executivo do IETS – Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade
Alfredo Luiz Porto Britto – Arquiteto
Antônio Carlos Mendes Gomes - Diretor Executivo do Sindicato da Indústria e Construção Civil do Rio de Janeiro – SINDUSCON
Antônio Felix - Lider Comunitário na Região de Santa Cruz
Andres Cristian Nacht – Presidente do Conselho de Administração da MILLS do Brasil Estruturas e Serviços Ltda.
Carlos Manoel Costa Lima - Vice-Presidente da Federação Nacional dos Metalúrgicos
Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira Filho - Empresário
Elysio Pires – Consultor de Comunicação e Marketing
Fernanda Carísio - Diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro
Isabel Barroso Salgado – Técnica de Vôlei
Jorge Hilário Gouvêa Vieira – Advogado – Escritório de Advocacia Gouvêa Vieira
Luiza Parente – Professora de Educação Física / Ginástica Artística
Luis Roberto Pires -TV Globo - Gerente de Projetos Sociais
Milton Tavares – Associação Comercial do Rio de Janeiro
Rubem César Fernandes – Antropólogo – Diretor Executivo do Viva Rio
Pois é…
A nota é de 25 de fevereiro. No dia 12 de março, a edição nº 1896 de VEJA começava a chegar às bancas com uma reportagem sobre o rapaz! Ô revista encardida, essa, né?, como se diria lá em Dois Córregos. Sempre estragando a poesia da turma que aplaude o pôr do sol…
Lia-se, então, na reportagem:
Com a força das armas, o tráfico de drogas conquistou, nos últimos anos, o domínio sobre regiões inteiras das grandes cidades. No Rio de Janeiro, 1 milhão de pessoas que vivem em 700 favelas são submetidas a um regime tirânico. Esse avanço territorial tem várias causas, entre elas o arsenal de guerra dos bandidos, a falta de uma política de segurança eficaz e a corrupção policial. Mas, no dia 23 de fevereiro, a prisão do líder comunitário William de Oliveira jogou luz sobre uma face mais complexa e chocante desse fenômeno. Presidente da União Pró-Melhoramentos, a mais importante associação de moradores da Rocinha, a maior favela do Rio, William foi flagrado em escutas telefônicas com os chefes do tráfico local. Em uma das gravações, autorizadas judicialmente, o líder comunitário pede ao traficante Erismar Rodrigues, o “Bem-Te-Vi”, patrocínio para uma festa em comemoração ao aniversário da associação de moradores.
Com a força das armas, o tráfico de drogas conquistou, nos últimos anos, o domínio sobre regiões inteiras das grandes cidades. No Rio de Janeiro, 1 milhão de pessoas que vivem em 700 favelas são submetidas a um regime tirânico. Esse avanço territorial tem várias causas, entre elas o arsenal de guerra dos bandidos, a falta de uma política de segurança eficaz e a corrupção policial. Mas, no dia 23 de fevereiro, a prisão do líder comunitário William de Oliveira jogou luz sobre uma face mais complexa e chocante desse fenômeno. Presidente da União Pró-Melhoramentos, a mais importante associação de moradores da Rocinha, a maior favela do Rio, William foi flagrado em escutas telefônicas com os chefes do tráfico local. Em uma das gravações, autorizadas judicialmente, o líder comunitário pede ao traficante Erismar Rodrigues, o “Bem-Te-Vi”, patrocínio para uma festa em comemoração ao aniversário da associação de moradores.
Pesa ainda contra William a suspeita de ter usado a entidade que preside para comprar aparelhos de radiocomunicação e repassá-los aos traficantes. Outra líder comunitária, Maria Luiza Carlos, também presa na operação policial, foi mais longe. Ex-presidente da mesma União Pró-Melhoramentos, “Madrinha”, como é conhecida, atuava como elo entre bandidos e policiais corruptos. Era de sua responsabilidade a entrega, de três em três dias, de uma propina de cerca de 2.500 reais. A prisão de William e Maria Luiza revela a deformação de uma estrutura que deveria agir em favor dos interesses comunitários, e não prestar vassalagem a bandidos. Estudos apontam que, no Rio de Janeiro, quase metade das associações de moradores sucumbiu à proximidade com o tráfico e hoje oscila entre a calada submissão e o apoio ostensivo ao crime organizado.
(…)A revista também trazia um trecho da conversa em que William pede patrocínio para uma festa ao traficante Erismar Rodrigues Moreira, o Bem-Te-Vi.
William - Vou fazer, dia 22, o aniversário da associação, 43 anos, lá na Curva do S.
Bem-Te-Vi - Vai fechar um show lá?
William - Vou, vou, vai ser no domingo. De 3 da tarde até meia-noite, a entrada é 1 quilo de alimento. Tô fechando a programação e quando tiver pronta eu vou falar contigo, pra ver o teu patrocínio aí, o que você pode me patrocinar.
Bem-Te-Vi – Que patrocínio? Pô, tá maluco? Minha “firma” tá quebrada. Tá ligado que tá quebrada a firma? Mas a gente fala alguma coisa, a gente pede alguma coisa a alguém, tá ligado?
(…)A revista também trazia um trecho da conversa em que William pede patrocínio para uma festa ao traficante Erismar Rodrigues Moreira, o Bem-Te-Vi.
William - Vou fazer, dia 22, o aniversário da associação, 43 anos, lá na Curva do S.
Bem-Te-Vi - Vai fechar um show lá?
William - Vou, vou, vai ser no domingo. De 3 da tarde até meia-noite, a entrada é 1 quilo de alimento. Tô fechando a programação e quando tiver pronta eu vou falar contigo, pra ver o teu patrocínio aí, o que você pode me patrocinar.
Bem-Te-Vi – Que patrocínio? Pô, tá maluco? Minha “firma” tá quebrada. Tá ligado que tá quebrada a firma? Mas a gente fala alguma coisa, a gente pede alguma coisa a alguém, tá ligado?
VEJA teve acesso também à transcrição de conversas telefônicas entre Maria Luiza Carlos, antecessora de William na presidência da União Pró-Melhoramentos da Rocinha, e Bem-Te-Vi. Fica claro que ela servia de ligação entre traficantes de drogas e policiais corruptos.
Bem-Te-Vi - Manda eles ficarem no Largo da Macumba, e, se passar, não precisa dar tiro, não, que nós tá (sic) vendo tudo.
Maria Luiza – Eu vou passar para ele. Olha, eles estão mandando te perguntar se você não quer comprar um colete à prova de balas novinho.
Bem-Te-Vi – Tem aquele porta-pistola na frente do peito?
Maria Luiza – É esse mesmo.
Bem-Te-Vi Quanto é?
Maria Luiza – Mil e quinhentos.
Bem-Te-Vi - Que é isso? Os amigos deles outro dia venderam um por 600, aí comprei mais vinte
(….)
Bem-Te-Vi - Manda eles ficarem no Largo da Macumba, e, se passar, não precisa dar tiro, não, que nós tá (sic) vendo tudo.
Maria Luiza – Eu vou passar para ele. Olha, eles estão mandando te perguntar se você não quer comprar um colete à prova de balas novinho.
Bem-Te-Vi – Tem aquele porta-pistola na frente do peito?
Maria Luiza – É esse mesmo.
Bem-Te-Vi Quanto é?
Maria Luiza – Mil e quinhentos.
Bem-Te-Vi - Que é isso? Os amigos deles outro dia venderam um por 600, aí comprei mais vinte
(….)
Como reagiu Ruben César Fernandes, da Viva Rio, diante dessas evidências? Assim:
“Eu, pessoalmente, mantenho a minha opinião sobre o William mesmo depois da divulgação das conversas, que podem ser interpretadas de diferentes maneiras. Hoje, não há liderança comunitária dentro de favela que não fale com o tráfico”.
“Eu, pessoalmente, mantenho a minha opinião sobre o William mesmo depois da divulgação das conversas, que podem ser interpretadas de diferentes maneiras. Hoje, não há liderança comunitária dentro de favela que não fale com o tráfico”.
Pois é… Essas convicções de Rubem César acabaram metendo terceiros em roubadas, como foi o caso de um diretor da ONG “Sou da Paz” (leia aqui). Outro que saiu em defesa de William foi o jornalista Zuenir Ventura. Os dois chegaram a participar de um debate sobre… meio ambiente!!! Na sua página na Internet, o “líder comunitário” cita o jornalista:
“A cidade partida definida por Zuenir Ventura pode começar a ser unida a partir das nossas práticas.”
Nem diga!
Inversão total de valores
Dias depois da prisão de William, em 2005, o que mobilizou os descolados do Rio, sabem quem estava na defensiva, tendo de se explicar? O então secretário de Segurança, Marcelo Itagiba. As acusações contra William acabaram dando em nada, apesar das evidências. No ano passado, o site que anunciava que ele debateria meio ambiente com Zuenir apresentava o seu currículo:
“É presidente nacional do Movimento Popular de Favelas, vice-presidente do Fórum de Turismo da Rocinha e vice-presidente da Federação das Associações de Jacarepaguá, Barra, Recreio e Adjacências. É diretor jurídico e relações públicas da Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro. Morador da Rocinha, participa dos conselhos comunitários de segurança pública e do PAC.”
Dias depois da prisão de William, em 2005, o que mobilizou os descolados do Rio, sabem quem estava na defensiva, tendo de se explicar? O então secretário de Segurança, Marcelo Itagiba. As acusações contra William acabaram dando em nada, apesar das evidências. No ano passado, o site que anunciava que ele debateria meio ambiente com Zuenir apresentava o seu currículo:
“É presidente nacional do Movimento Popular de Favelas, vice-presidente do Fórum de Turismo da Rocinha e vice-presidente da Federação das Associações de Jacarepaguá, Barra, Recreio e Adjacências. É diretor jurídico e relações públicas da Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro. Morador da Rocinha, participa dos conselhos comunitários de segurança pública e do PAC.”
O evento se chamava “Rio de Encontros”. Várias páginas se produziram na Internet da mais pura e comovente poesia social!!!
Entre a conivência e a tolice dos abobados metidos a iluministas, quem, historicamente, paga o pato é o homem comum, o povo de verdade, aquele sem pedigree, que não aprendeu a falar as palavras-chave que encantam os bem-nascidos.
O crime organizado deve rir desses, como chamarei?, clowns!
Ah, sim: não adianta me chamar de reacionário, não, viu? Em primeiro lugar, não dou a mínima. Em segundo lugar, reacionário é ficar alimentando mitos e fortalecendo posições de “lideranças” que mantêm refém a população invisível, aquela que não debate com o Zuenir…
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Rubem Cesar Fernandes, Viva Rio
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Como reagiu Ruben César Fernandes, da Viva Rio?
Como reagiu Ruben César Fernandes, da Viva Rio?
“Eu, pessoalmente, mantenho a minha opinião sobre o William mesmo depois da divulgação das conversas, que podem ser interpretadas de diferentes maneiras. Hoje, não há liderança comunitária dentro de favela que não fale com o tráfico”
Fala a verdade você apoia bandido né…
1º - QUEM DITA AS REGRAS NAS VIZINHANÇAS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO É UM BARÃO DAS DROGAS QUE SUSTENTA SEU IMPÉRIO COM ARMAMENTO PESADO E CORRUPÇÃO POLICIAL (aqui)
2º - A FALÁCIA DA DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA (aqui)
REPORTAGEM DA BAND SOBRE DESARMAMENTO
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