22/04/2012 às 18:00 \ Tema Livre
Notem a improvisação ousada, nas duas fotos abaixo: dos dois lados da rampa de pouso, sacos de areia para firmar a estrutura de madeira, balizar o avião e amortecer um eventual choque do aparelho, caso não estivesse perfeitamente alinhado com o barco ao descer.
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Ex-vendedor de automóveis e depois piloto amador, o norte-americano Eugene Burton Ely foi o primeiro piloto da história a alçar voo a partir de um navio de guerra, em 14 de novembro de 1910. Ele não sabia, mas seria o precursor de algo fundamental para a estratégia militar contemporânea: o uso de porta-aviões.
Meses antes, ele conhecera o fabricante de aviões Glenn Hammond Curtiss, para quem começou a trabalhar. Ambos acabaram se associando a um militar, Washington Chambers, que tinha sido nomeado pelo secretário da Marinha dos Estados Unidos, George Meyer, para investigar usos militares para a aviação na área naval.
Pronto. Deu-se o estalo. O navio era cruzador USS Birmingham, ancorado em Hampton Roads, no Estado de Virgínia, e sobre o qual se improvisou uma rampa para decolagem.
Confiram as fotos históricas. Primeiro, da construção e montagem da rampa de decolagem:
Pronta a rampa, o pequeno avião Curtiss que faria a experiência foi levado a bordo, com o menor peso possível. Ely levantou voo, o aparelhinho chegou a baixar alguns metros depois de desprender-se do navio, mas finalmente se ergueu — e 5 minutos depois, pousou sem problemas em Willoughby Spit, também na Virgínia.
Veja a decolagem nas duas fotos abaixo:
Ely voou pouco mais de 3 quilômetros antes de aterrizar em uma praia em Willoughby. A experiência, considerada um “grande êxito”, fez com que as autoridades militares decidissem continuar com as provas.
Faltava o outro lado da história, depois da decolagem: o pouso — que logo viria. A 18 de Janeiro de 1911, Ely tornou-se também o primeiro piloto a pousar em um navio de guerra. Decolou de um hipódromo em San Bruno, na Califórnia, e realizou a descida 16 quilômetros depois, no convés de outro cruzador, o USS Pennsylvania, ancorado em San Francisco.
Veja o pouso na foto que se segue:
Abaixo, o piloto, com o uniforme da época, e seu avião, pequeno e leve:
Notem a improvisação ousada, nas duas fotos abaixo: dos dois lados da rampa de pouso, sacos de areia para firmar a estrutura de madeira, balizar o avião e amortecer um eventual choque do aparelho, caso não estivesse perfeitamente alinhado com o barco ao descer.
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Confiram abaixo o que eram aqueles velhos e heroicos tempos: o “colete salva-vidas” era constituído de várias câmaras de pneu de bicicleta cruzando o peito do piloto.
Para finalizar, compare os precaríssimos cruzadores improvisados com um dos maiores porta-aviões atômicos em atividade no mundo, o USS Ronald Reagan, que desloca 101 mil toneladas e é capaz de navegar por 20 anos sem reabastecimento de energia:
Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook
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