Veja tudo. Todos os detalhes. O Esquema do Mensalão. Os acusados. Lula. Organização do julgamento. Lay out do plenário do STF e da sessões. Quem é quem:
Fonte: Jornal "A Folha de São Paulo"
1. O JULGAMENTO
2. O ESQUEMA
A Procuradoria-Geral da República descreve o mensalão como um esquema clandestino de financiamento político organizado pelo PT para garantir apoio ao governo Lula no Congresso em 2003 e 2004, logo após a chegada dos petistas ao poder. Segundo a Procuradoria, três grupos organizaram e puseram o esquema para funcionar
Esquemas dentro do esquema
NÚCLEO POLÍTICO
Esquemas dentro do esquema
NÚCLEO POLÍTICO
Segundo a Procuradoria, o esquema foi organizado por um núcleo político chefiado pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, e integrado por outros três dirigentes partidários que integravam a cúpula do PT no início do governo Lula
NÚCLEO OPERACIONAL
O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, dono de agências de publicidade que tinham contratos com o governo federal, é acusado de usar suas empresas para desviar recursos dos cofres públicos para os políticos indicados pelos petistas
NÚCLEO FINANCEIRO
Segundo a Procuradoria, o banco Rural deu suporte ao mensalão, alimentando o esquema com empréstimos fraudulentos, permitindo que os políticos sacassem o dinheiro sem se identificar, e transferindo parte dos recursos para o exterior
POLÍTICO
Segundo a Procuradoria, o esquema foi organizado por um núcleo político chefiado pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, e integrado por outros três dirigentes partidários que integravam a cúpula do PT no início do governo Lula

3. O CAMINHO DO DINHEIRO
- Folha de S.Paulo
- o funcionar, cada envolvido exercia um papel diferente.
Veja como era o esquemaNÚCLEO POLÍTICONÚCLEO OPERACIONALNÚCLEO FINANCEIROOUTROS ACUSADOSTODOS OS ACUSADOS
QUEM RECEBEU EM MILHÕES (R$):* PT = 7,2* PP = 2,9* PL = 9,9* PTB = 5,6* PMDB = 0,2* DUDA MENDONÇA = 11,2* HENRIQUE PIZZOLATO = 0,34. TODOS OS ACUSADOSVeja seus cargos na época da denúncia e os crimes pelos quais serão julgados pelo Supremo
VEJA A FICHA DE UM POR UM
Anderson AdautoNome: Anderson Adauto PereiraNascimento: 6 de Abril de 1957 (55 anos)Perfil: Atualmente, é prefeito reeleito de Uberaba (MG) pelo PMDB. Na época das denúncias, era ministro dos Transportes. Foi deputado estadual em Minas por quatro mandatos e deputado federal pelo PL. Admitiu ter feito caixa dois em todas as eleições que disputou e coordenou, afirmando que a prática é comum no BrasilAcusação: Segundo a denúncia, recebeu R$ 950 mil do valerioduto e apresentou o esquema à cúpula do PTB.Defesa: Diz que o dinheiro era para saldar dívidas da campanha eleitoral de 2002 e ele desconhecia sua origem ilícita. Nega ter apresentado o esquema ao PTB.Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro e corrupção ativa

Anita LeocádiaNome: Anita Leocádia Pereira da CostaNascimento: 30 de Julho de 1955 (57 anos)Perfil: Era chefe de gabinete do deputado Paulo Rocha (PT-PA) durante o escândalo do mensalão. Atualmente, trabalha na assessoria do PT em Brasília.Acusação: A denúncia diz que ela sacou R$ 620 mil do valerioduto para Paulo Rocha.Defesa: Diz que cumpriu ordens do deputado e não sabia que ação era criminosa.Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro

Antônio LamasNome: Antônio de Pádua de Souza LamasNascimento: 5 de Novembro de 1965 (46 anos)Perfil: Era assessor da liderança do extinto PL na Câmara dos Deputados.Acusação: Sacou R$ 350 mil do valerioduto para o irmão, o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas, diz a Procuradoria.Defesa: Afirma que cumpriu ordens da direção do partido. O Ministério Público decidiu pedir sua absolvição devido à ausência de provas.Crimes de que é acusado: formação de quadrilha elavagem ou ocultação de dinheiro

Ayanna TenórioNome: Ayanna Tenório Tôrres de JesusNascimento: 7 de Junho de 1965 (47 anos)Perfil: Assumiu o cargo de vice-presidente do Banco Rural em 2004. Atualmente, trabalha como consultora de Recursos Humanos.Acusação: Autorizou a renovação dos empréstimos no Banco Rural, de acordo com a Procuradoria. Também é acusada de não ter notificado o Banco Central sobre as operações suspeitas feitas pelas empresas de Marcos Valério.Defesa: Diz que cuidava da área de recursos humanos do banco e apenas seguiu orientação de José Roberto Salgado para votar em renovação de empréstimos. Afirma que só começou a ser responsável por notificar o Banco Central sobre movimentações suspeitas em janeiro de 2005, ou seja, depois dos acontecimentos.Crimes de que é acusado: formação de quadrilha,lavagem ou ocultação de dinheiro e gestão fraudulenta
Bispo RodriguesNome: Carlos Alberto Rodrigues PintoNascimento: 3 de Outubro de 1957 (54 anos)Perfil: Ligado à Igreja Universal, começou sua carreira parlamentar na Câmara em 1999, sendo reeleito deputado pelo PL em 2003. Renunciou ao mandato para evitar ser cassado em 2005. Atualmente, é empresário de telecomunicações.Acusação: Segundo a Procuradoria, recebeu R$ 150 mil do valerioduto para votar a favor do governo.Defesa: Afirma que não vendeu voto na Câmara e que o dinheiro era para pagar dívidas da campanha eleitoral de 2002Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro e corrupção passiva

Breno FischbergNome: Breno FischbergNascimento: 21 de Junho de 1954 (58 anos)Perfil: Era sócio-proprietário da corretora Bônus Baval.Acusação: De acordo com a Procuradoria, recebeu R$ 11 milhões do valerioduto para repassar o dinheiro a pessoas ligadas ao PP. A estratégia era esconder a origem do dinheiro usado no esquema.Defesa: Diz que desconhecia a origem ilícita dos recursos e os destinatários dos repasses indicados por Marcos Valério.Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro e corrupção passiva

Carlos Alberto QuagliaNome: Carlos Alberto QuagliaPerfil: Era dono da corretora Natimar na época do mensalão.Acusação: A denúncia diz que ele emprestou a corretora para que a Bônus Banval repassasse parte dos recursos destinados ao PP.Defesa: Argumenta que a conta de sua empresa foi usada contra sua vontade e notificou a Bônus Banval ao perceber o problema, para que o dinheiro fosse devolvido aos seus donos.Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro e corrupção passiva

Cristiano PazNome: Cristiano de Mello PazNascimento: 20 de Novembro de 1951 (60 anos)Perfil: Na época do escândalo, era sócio-presidente das empresas SMP&B e da Graffiti. Atualmente, é dono de uma agência, em sociedade com seu filho.Acusação: Participou da negociação dos empréstimos e da distribuição de recursos a políticos, com o objetivo de obter contratos de publicidade, diz a denúncia. O empresário também é acusado de remessa irregular dedinheiro para o exterior.Defesa: Afirma que os empréstimos foram regulares, assim como a execução dos contratos de publicidade. Diz que não tinha responsabilidade pelos setores administrativos e financeiros das agências.Crimes de que é acusado: formação de quadrilha,lavagem ou ocultação de dinheiro, corrupção ativa,Peculato e evasão de divisas

Delúbio SoaresNome: Delúbio Soares de CastroNascimento: 16 de Outubro de 1955 (56 anos)Perfil: Entrou para a política nos anos 1970, no Movimento da Anistia, em Goiânia. Professor de matemática, foi um dos fundadores do PT, da CUT e do Sintego (Sindicado dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás). Era o tesoureiro do PT quando o mensalão veio à tona. Expulso da sigla no auge do escândalo, foi reintegrado em 2011 e vive em Goiânia, onde trabalha para voltar à política.Acusação: Responsável pelas finanças do PT na campanha presidencial de 2002 e no início do governo Lula, negociou com Marcos Valério a montagem do esquema, segundo a Procuradoria, e orientou a distribuição de recursos para os partidos aliados ao governo. De acordo com a denúncia, mandou assessores sacarem R$ 550 mil do valeriodutoDefesa: Confirma os empréstimos de Marcos Valério, mas diz que o dinheiro era para saldar dívidas contraídas pelo PT e pelos partidos governistas em campanhas eleitorais, e não para comprar votos no Congresso. Afirma que não ofereceu vantagem indevida para servidores públicos e que é "inútil" comprar votos de parlamentares de partidos já aliadosCrimes de que é acusado: formação de quadrilha ecorrupção ativa

Duda Mendonça
Nome: José Eduardo Cavalcanti de MendonçaNascimento: 10 de Agosto de 1944 (68 anos)Perfil: É publicitário e foi responsável pela campanha vitoriosa de Lula em 2002. Em 2010, voltou a trabalharcom campanhas políticas.Acusação: Segundo a Procuradoria, recebeu R$ 11 milhões do valerioduto, dinheiro que não declarou e teve parte transferida ilegalmente para contas no exterior.Defesa: Diz que desconhecia a origem ilícita dos recursos e que o dinheiro era para saldar dívidas da campanha de 2002. Segundo ele, os depósitos mantidos no exterior são regulares, com valores abaixo do que é obrigatório declarar ao Banco Central.
Emerson PalmieriNome: Emerson Eloy PalmieriNascimento: 2 de Março de 1952 (60 anos)Perfil: Foi primeiro-secretário do PTB e trabalhava como tesoureiro informal do partido, ajudando na arrecadação de recursos. Quando o escândalo veio à tona, pediu demissão da diretoria de Administração e Finanças da Embratur, cargo que ocupava desde 2003.Acusação: De acordo com a denúncia, participou das negociações em que o PT prometeu arranjar R$ 20 milhões para o PTB. Teria recebido do valerioduto R$ 4 milhões para o partido.Defesa: Afirma que cumpria ordens da direção do PTB, sem autonomia para tomar decisões sozinho. Nega que fosse tesoureiro informal do partido.Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro e corrupção passiva

Enivaldo QuadradoNome: Enivaldo QuadradoPerfil: Era sócio-proprietário da Bônus Banval. A corretora teve seu registro cancelado em 2009.Acusação: Recebeu, segundo a Procuradoria, R$ 11 milhões do valerioduto para repassar o dinheiro a pessoas ligadas ao PP.Defesa: Diz que desconhecia a origem ilícita dos recursos e os destinatários dos repasses indicados por Marcos Valério.Crimes de que é acusado: formação de quadrilha elavagem ou ocultação de dinheiro
Geiza DiasNome: Geiza Dias dos SantosNascimento: 29 de Abril de 1971 (41 anos)Perfil: Era gerente financeira da SMP&B, subordinada a Simone Vasconcelos.Acusação: Segundo o Ministério Público, ela ajudava a distribuir recursos do valerioduto para deputados.Defesa: Afirma que cumpria ordens e não sabia dos acordos da empresa com o PTCrimes de que é acusado: formação de quadrilha,lavagem ou ocultação de dinheiro, corrupção ativa eevasão de divisas
Henrique PizzolatoNome: Henrique PizzolatoNascimento: 9 de Setembro de 1952 (59 anos)Perfil: Era diretor de marketing do Banco do Brasil na época do esquema. Sindicalista e petista desde a década de 80, fez parte da diretoria do fundo de pensão Previ (Banco do Brasil) e trabalhou na campanha de Lula em 2002, ao lado de Delúbio Soares.Acusação: De acordo com a Procuradoria, recebeu R$ 336 mil do valerioduto e autorizou um adiantamento de R$ 73 milhões do fundo Visanet para a DNA, a agência de Marcos Valério que tinha contrato de publicidade com o BB.Defesa: Diz que A fiscalização do contrato com a DNA e a administração do fundo Visanet não faziam parte de suas atribuições.Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro, corrupção passiva, Peculato e gestão fraudulenta
Jacinto LamasNome: Jacinto de Souza LamasNascimento: 23 de Dezembro de 1957 (54 anos)Perfil: Foi tesoureiro do PL e trabalhava como assessor de Valdemar Costa Neto (PL-SP) na época do mensalão.Acusação: Sacou R$ 1 milhão do valerioduto para o PL, segundo a denúncia.Defesa: Afirma que cumpriu ordens do chefe, o deputado Valdemar Costa Neto, e que não sabia da origem ilegal do dinheiro.
João Cláudio GenuNome: João Cláudio de Carvalho GenuNascimento: 17 de Dezembro de 1963 (48 anos)Perfil: É filiado ao PP e era assessor de José Janene na época do escândalo do mensalão.Acusação: A Procuradoria diz que ele sacou R$ 1 milhão do valerioduto para o PP.Defesa: Diz que cumpriu ordens do chefe, o deputado Janene, e não sabia que estava cometendo crimes.
João MagnoNome: João Magno de MouraNascimento: 5 de Outubro de 1960 (51 anos)Perfil: Na época do escândalo, era deputado federal pelo PT-MG. Foi vice-prefeito de Ipatinga (MG) em 1988, elegeu-se prefeito em 1991 e entrou na vida parlamentar ao assumir como suplente na Câmara em 2001. Absolvido no processo de cassação em 2006, trabalha como consultor na área de educação em Ipatinga.Acusação: Segundo a Procuradoria, recebeu R$ 360 mil do valerioduto. O dinheiro teria sido enviado por Marcos Valério em depósitos em contas de seus assessores.Defesa: Argumenta que o dinheiro era para pagar dívidas de campanhas eleitorais.Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro
João Paulo CunhaNome: João Paulo CunhaNascimento: 6 de Junho de 1958 (54 anos)Perfil: Era deputado pelo PT em terceiro mandato na época das denúncias. Absolvido no processo de cassação na Câmara em 2005, foi reeleito em 2006 e 2010 e hoje preside a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.Acusação: De acordo com a Procuradoria, recebeu R$ 50 mil do valerioduto para contratar uma das agências de Marcos Valério, a SMP&B, quando presidia a Câmara dos Deputados, e foi beneficiado pelo desvio de recursos públicos repassados à agência.Defesa: Afirma que o dinheiro do valerioduto era para pagar uma pesquisa eleitoral e ele desconhecia sua origem ilícita. Nega ter cometido irregularidades na contratação da agência e na execução do contrato.
José BorbaNome: José Rodrigues BorbaNascimento: 14 de Julho de 1949 (63 anos)Perfil: Atualmente prefeito de Jandaia do Sul (PR) pelo PP, José Borba era deputado federal pelo PMDB-PR na época das denúncias do mensalão. Em 2005, renunciou à cadeira na Câmara para evitar ser cassado.Acusação: Segundo a denúncia, ele recebeu R$ 200 mil do valerioduto para votar a favor do governo.Defesa: Nega ter recebido o dinheiro e diz que apoiava o governo por convicção.Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro e corrupção passiva
José DirceuNome: José Dirceu de Oliveira e SilvaNascimento: 16 de Março de 1946 (66 anos)Perfil: Em 2005, era ministro da Casa Civil e deixou o cargo após o escândalo. Um dos principais líderes do PT, começou sua carreira política como líder estudantil e foi preso pelo regime militar em 1968. Depois de um exílio em Cuba, voltou ao Brasil clandestinamente em 1974. Recebeu a anistia em 1979 e ajudou a fundar o PT em 1980. Com o mandato de deputado cassado em 2005, tornou-se inelegível até 2015. Virou consultor de empresas e mantém influência no partido.Acusação: Chefe da campanha que elegeu o ex-presidente Lula em 2002, negociou, segundo a Procuradoria, acordos com os partidos políticos que apoiaram o novo governo e a criação de um esquema clandestino de financiamento que distribuiu recursos ao PT e a seus aliados para garantir apoio no CongressoDefesa: Afirma que se desligou do PT quando assumiu a chefia da Casa Civil e não participou das ações do partido, que eram de responsabilidade de seus dirigentes. Diz que nunca teve relações próximas com Marcos Valério e outros operadores do esquema e nega ter comprado votos no CongressoCrimes de que é acusado: formação de quadrilha ecorrupção ativa
osé GenoinoNome: José Genoino NetoNascimento: 3 de Maio de 1946 (66 anos)Perfil: Foi membro da direção da UNE (União Nacional dos Estudantes), entrou para o PC do B e participou da Guerrilha do Araguaia nos anos 70. Em 1982 foi eleito deputado federal pelo PT. Obteve mais cinco mandatos na Câmara, o último deles entre 2006 e 2010. Presidente do PT à época do mensalão, atualmente é assessor especial do Ministério da Defesa.Acusação: De acordo com a Procuradoria, participou das negociações com os partidos aliados e com os bancos que alimentaram o valerioduto e orientou a distribuição do dinheiro do esquemaDefesa: Diz que não lidava com as finanças do PT, apenas com a articulação política. Afirma que só assinou os contratos dos empréstimos dos bancos por obrigação formal como presidente da sigla. Nega ter orientado a distribuição de recursos do valeriodutoCrimes de que é acusado: formação de quadrilha ecorrupção ativa
José Luiz AlvesNome: José Luiz AlvesNascimento: 16 de Agosto de 1957 (55 anos)Perfil: Ex-chefe de gabinete de Anderson Adauto no Ministério dos Transportes, atualmente é presidente Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba, cidade administrada atualmente pelo ex-ministro.Acusação: Sacou R$ 600 mil para o então ministro Anderson Adauto, diz a Procuradoria.Defesa: Diz que cumpriu ordens do chefe. Nega ter feito só dois dos 17 saques apontados pelo Ministério Público.Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro
José Roberto SalgadoNome: José Roberto SalgadoNascimento: 5 de Novembro de 1960 (51 anos)Perfil: Era diretor do Banco Rural quando o escândalo do mensalão veio à tona. Atualmente, trabalha como consultor de empresas em Belo Horizonte.Acusação: A denúncia diz que ele autorizou a contratação e a renovação dos empréstimos para o PT e as empresas de Marcos Valério e transferiu ilegalmente recursos para o publicitário Duda Mendonça no exterior.Defesa: Diz que cuidava da área internacional do banco e não participou da negociação e da aprovação dos empréstimos. Afirma que movimentou recursos de Duda no exterior, mas não participou da transferência dodinheiro para fora do país.Crimes de que é acusado: formação de quadrilha,lavagem ou ocultação de dinheiro, evasão de divisas egestão fraudulenta
Kátia RabelloNome: Kátia RabelloNascimento: 21 de Junho de 1954 (58 anos)Perfil: Presidia o Banco Rural à época do mensalão e permanece na instituição financeira.Acusação: A Procuradoria diz que, Como presidente do Banco Rural, ela negociou os empréstimos que alimentaram os cofres do PT e o valerioduto na esperança de obter do governo vantagens na liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco.Defesa: Argumenta que os empréstimos eram regulares. Ela admitiu ter se reunido com José Dirceu duas vezes para tratar da liquidação do Mercantil, emencontros arranjados por Marcos Valério, mas diz que essas conversas não resultaram em vantagens para o banco.Crimes de que é acusado: formação de quadrilha,lavagem ou ocultação de dinheiro, evasão de divisas egestão fraudulenta
Luiz GushikenNome: Luiz GushikenNascimento: 8 de Maio de 1950 (62 anos)Perfil: Era secretário de Comunicação do governo em 2005. Com a divulgação das denúncias, foi rebaixado a assessor especial da Presidência, até pedir demissão em 2006, logo após a reeleição de Lula. Afastou-se da política para trabalhar como consultor de empresas em São Paulo. O Ministério Público decidiu pedir sua absolvição por falta de provas.Acusação: De acordo com a denúncia, ele autorizou Pizzolato a adiantar os pagamentos do fundo Visanet para a DNA.Defesa: Afirma que não tinha influência sobre a distribuição dos recursos do fundo Visanet.Crimes de que é acusado: Peculato
Marcos ValérioNome: Marcos Valério Fernandes de SouzaNascimento: 29 de Janeiro de 1961 (51 anos)Perfil: Em 2005, era sócio nas agências DNA Propaganda e SMP&B Comunicação, que tinha cinco contas do governo federal, entre elas a do Banco do Brasil. Ficou preso por três meses em 2009, acusado de sonegação fiscal, e novamente em 2011, por causa de uma fraude com títulos de terra na Bahia. Foi condenado em fevereiro a nove anos de prisão por sonegação e falsificação de documentos públicos e recorre em liberdade. Vive em Belo Horizonte e tem negócios como consultor e pecuarista.Acusação: Segundo a Procuradoria, ele criou o esquema clandestino que financiou o PT e outros partidos governistas, desviando recursos obtidos com contratos de publicidade firmados com o Banco do Brasil e a Câmara dos Deputados e usando empréstimos fraudulentos dos bancos Rural e BMG para disfarçar a origem do dinheiroDefesa: Diz que os empréstimos foram regulares, não houve desvios na execução dos contratos de publicidade e os serviços foram prestados adequadamente. O dinheiro, afirma, foi distribuído aos políticos era para pagar dívidas que eles contraíram em campanhas eleitorais, e não para comprar votos no CongressoCrimes de que é acusado: formação de quadrilha,lavagem ou ocultação de dinheiro, corrupção ativa,Peculato e evasão de divisas
Paulo RochaNome: Paulo Roberto Galvão da RochaNascimento: 1 de Abril de 1951 (61 anos)Perfil: Era o líder da bancada do PT na Câmara quando foi envolvido nas denúncias do mensalão. Sindicalista, foi eleito deputado pela primeira vez em 1990 e renunciou ao seu quarto mandato em 2005 para evitar ser cassado. Em 2010, concorreu ao Senado, mas não se elegeu.Acusação: Recebeu R$ 820 mil do valerioduto, afirma o Ministério Público.Defesa: Diz que o dinheiro era para pagar dívidas da campanha eleitoral de 2002.Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro
Pedro CorrêaNome: Pedro da Silva Corrêa de Oliveira Andrade NetoNascimento: 7 de Janeiro de 1948 (64 anos)Perfil: Durante o escândalo do mensalão, era presidente do PP estava em seu sexto mandato. Foi cassado em 2006.Acusação: Segundo a Procuradoria, como presidente do PP, ele participou das negociações que levaram ao repasse de pelo menos R$ 3 milhões do valerioduto e ao uso da corretora Bônus Banval para distribuir odinheiro.Defesa: Admite ter recebido apenas R$ 700 mil para ajudar o ex-deputado Ronivon Santiago (AC) a pagar advogados. A defesa diz que o partido já era da base governista e não faria sentido seus deputados receberem para votar a favor do governo.Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro e corrupção passiva
Pedro HenryNome: Pedro Henry NetoNascimento: 19 de Março de 1957 (55 anos)Perfil: Era líder do PP na Câmara quando o mensalão veio à tona. Além do escândalo, é acusado de envolvimento na Máfia das Sanguessugas, esquema de licitações irregulares para compra de ambulâncias. Foi secretário de Saúde de Cuiabá, e atualmente exerce seu quinto mandato na Câmara.Acusação: A Promotoria diz que ele participou das negociações que levaram ao repasse de pelo menos R$ 3 milhões do valerioduto para o PP e ao uso da corretora Bônus Banval para distribuir o dinheiro.Defesa: Nega ter tratado de assuntos financeiros com o PT e diz que não tinha conhecimento da origem ilegal dos valores recebidos pelo PP.
Professor LuizinhoNome: Luiz Carlos da SilvaNascimento: 18 de Abril de 1955 (57 anos)Perfil: Era líder do governo na Câmara quando o escândalo do mensalão estourou e hoje é empresário na Bahia. Petista desde a fundação do partido, foi deputado estadual por dois mandatos. Absolvido no processo de cassação na Câmara em 2005, tentou se eleger vereador em Santo André (SP) em 2008, sem sucesso.Acusação: Recebeu R$ 20 mil do valerioduto, afirma o Ministério Público.Defesa: Diz que, sacado por um assessor sem o seu conhecimento, o dinheiro foi repassado ao PT para pagar dívidas da campanha de 2004 .Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro
Ramon HollerbachNome: Ramon Hollerbach CardosoNascimento: 13 de Junho de 1948 (64 anos)Perfil: Na época do escândalo, era sócio de Marcos Valério no grupo de empresas do qual faziam parte a SMP&B e a DNA Propaganda. Hoje, Hollerbach é dono de uma consultoria em Belo Horizonte.Acusação: De acordo com a Procuradoria, ele participou da negociação dos empréstimos e dos contratos de Marcos Valério com o Banco do Brasil e a Câmara dos Deputados.Defesa: Diz que cuidava das peças publicitárias produzidas por uma das agências de Valério e não lidava com assuntos financeiros. Confirma os empréstimos para o PT, mas nega saber qual era o destino real dodinheiro.Crimes de que é acusado: formação de quadrilha,lavagem ou ocultação de dinheiro, Peculato e evasão de divisas
Roberto JeffersonNome: Roberto Jefferson Monteiro FranciscoNascimento: 14 de Junho de 1953 (59 anos)Perfil: É o delator do mensalão. Em entrevista à Folhano dia 6 de junho de 2005, o então deputado federal revelou um esquema de pagamento mensal a deputados para que eles votassem a favor do governo no Congresso. Cassado pela Câmara em 2005, é atualmente o presidente do PTB, que apoia o governo Dilma Rousseff no Congresso.Acusação: É acusado de receber R$ 4,5 milhões do valerioduto para votar a favor do governo no Congresso, depois de fechar um acordo em que o PT prometeu entregar R$ 20 milhões para o PTB.Defesa: Afirma que desconhecia a origem ilícita dos recursos e nega ter votado a favor do governo em troca de dinheiro. Diz que as negociações com o PT faziam parte de um acordo para as eleições municipais de 2004.Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro e corrupção passiva
Rogério TolentinoNome: Rogério Lanza TolentinoNascimento: 15 de Outubro de 1949 (62 anos)Perfil: É advogado e era sócio das empresas de Marcos Valério envolvidas no escândalo do mensalão.Acusação: Participou, segundo a denúncia, da negociação dos empréstimos e ajudou a montar o esquema de distribuição dos recursos para os políticos.Defesa: Afirma que os empréstimos foram regulares. Nega ter participado da distribuição do dinheiro.
Romeu QueirozNome: Romeu Ferreira QueirozNascimento: 9 de Novembro de 1948 (63 anos)Perfil: É advogado e empresário e ingressou na carreira política em 1987, como deputado constituinte em Minas Gerais. Eleito deputado estadual em 1990 e 1994, foi líder do governo na Assembleia durante a gestão de Eduardo Azeredo (PSDB) no Estado, também acusado de envolvimento com Marcos Valério. Absolvido no processo de cassação na Câmara em 2005, trocou o PTB pelo PSB e hoje é deputado estadual em Minas.Acusação: Segundo a Procuradoria, recebeu R$ 102 mil reais da Usiminas, repassados pela SMP&B na campanha de 2004.Defesa: Admite o recebimento dos recursos doados pela Usiminas, mas diz que apenas repassou os valores para o PTB enquanto exercia a função de segundo secretário da legenda.Crimes de que é acusado: lavagem ou ocultação de dinheiro e corrupção passiva
Simone VasconcelosNome: Simone Reis Lobo de VasconcelosNascimento: 12 de Março de 1957 (55 anos)Perfil: Era diretora financeira da SMP&B na época do mensalão. Deixou a agência e hoje trabalha em uma empresa de pesquisas em Belo Horizonte.Acusação: A Procuradoria afirma que ela distribuiu odinheiro do valerioduto, dando instruções ao Banco Rural, sacando cheques na boca do caixa e fazendo pagamentos pessoalmente.Defesa: Admite ter entregado o dinheiro, mas diz que cumpria ordens de Marcos Valério e seus sócios, sem saber o objetivo dos pagamentos.Crimes de que é acusado: formação de quadrilha,lavagem ou ocultação de dinheiro, corrupção ativa eevasão de divisas
Valdemar Costa NetoNome: Valdemar Costa NetoNascimento: 11 de Agosto de 1949 (63 anos)Perfil: Era deputado federal pelo PL quando o caso do mensalão veio à tona. Renunciou ao mandato para evitar a cassação em 2005. Articulou a fusão do PL com o Prona para criar o PR, foi eleito de novo para a Câmara em 2006 e reelegeu-se em 2010.Acusação: O Ministério Público diz que ele recebeu R$ 8,8 milhões do valerioduto e usou uma empresa fantasma, a Guaranhuns, para disfarçar a origem dodinheiro. Teria negociado com o PT um acordo para obter os recursos em troca do apoio do PL ao governo no Congresso.Defesa: Diz que o dinheiro era para pagar dívidas da campanha eleitoral de 2002, e não para comprar votos no Congresso. Afirma que, por orientação do PT, contratou um empréstimo com a Guaranhuns para antecipar o recebimento do dinheiro que mais tarde seria repassado pelo valerioduto.
Zilmar FernandesNome: Zilmar Fernandes SilveiraNascimento: 22 de Outubro de 1952 (59 anos)Perfil: É sócia do marqueteiro Duda Mendonça em sua agência de publicidade.Acusação: De acordo com a denúncia, sacou R$ 1,4 milhão do valerioduto para Duda Mendonça e transferiu recursos ilegalmente para o exterior.Defesa: Afirma que desconhecia a origem ilícita dos recursos. O dinheiro era para saldar dívidas da campanha de 2002. Segundo ela, os depósitos mantidos no exterior são regulares.5. AS DEFESAS
Saiba o que dizem as defesas dos réus no mensalão
PUBLICIDADEDE SÃO PAULO
31/07/2012 - 14h29, Atualizado em 15/08/2012 às 20h56.Os advogados dos 38 réus do mensalão vão, durante o julgamento do caso no Supremo, atacar a denúncia apresentada contra eles pela Procuradoria-Geral da República como se ela fosse um castelo de cartas, procurando desqualificar peças-chave do processo para fazer ruir a narrativa da acusação.
Abaixo, um resumo do que dizem e links para a íntegra dos documentos e para reportagens sobre o que disseram os acusados no caso (clique no nome para consultar).
DEFESAS
José Dirceu
Delúbio Soares
Sílvio Pereira
José Genoino
Marcos Valério
Rogério Tolentino
Cristiano Paz
Simone Vasconcelos
Ayanna Tenório
José Roberto Salgado
Kátia Rabello
Vinicius Samarane
Anderson Adauto
Anita Leocádia
Antonio Lamas
Carlos Rodrigues
Breno Fischberg
Carlos Alberto Quaglia
Duda Mendonça
Emerson Palmieri
Enivaldo Quadrado
Geiza Dias
Henrique Pizzolato
Jacinto Lamas
João Cláudio Genu
João Magno
João Paulo Cunha
José Borba
José Luiz Alves
José Janene
Luiz Gushiken
Paulo Rocha
Pedro Corrêa
Pedro Henry
Luiz Carlos da Silva
Ramon Hollerbach
Roberto Jefferson
Romeu Queiroz
Valdemar Costa Neto
Zilmar Fernandes
José Dirceu
Dirceu diz que se desligou das atividades do PT após assumir o cargo de ministro da Casa Civil. Como tesoureiro do PT, Delúbio Soares teria grande autonomia dentro da legenda e nunca teria agido sob sua orientação. O ex-ministro diz ainda que não era próximo de Marcos Valério e não comandou nenhuma de suas ações. Dirceu também nega ter comprado apoio de parlamentares.Sérgio Lima/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de José Dirceu
'Meu cliente não é quadrilheiro', diz advogado de Dirceu em julgamento do mensalão
(voltar para a lista de réus)
Delúbio Soares
O ex-tesoureiro do PT confirma os empréstimos de Marcos Valério, diz que as transferências para a base aliada foram para saldar dívidas de campanhas e nega que seriam referentes à compra de apoio político. Ele seria responsável pelo caixa 2 do partido, colaborando com a tese de que cometeu "apenas" um crime eleitoral. Delúbio alega que é amigo de Marcos Valério e não é associado aos demais acusados.Lula Marques/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Delúbio Soares
Defesa de Delúbio Soares reafirma tese de caixa dois durante julgamento
Pagamento das dívidas por meio de Valério 'deu errado', diz Delúbio
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Sílvio Pereira
Inicialmente, Pereira negou a existência do mensalão. Sua defesa pediu a suspensão condicional do processo (o recurso é possível quando a pena mínima de um crime não é superior a um ano de prisão, como ocorre no delito de formação de quadrilha, do qual ele foi acusado). Assumiu na Justiça a obrigação de prestar 750 horas de serviços comunitários e comparecer ao fórum por três anos e escapou do julgamento.Caio Guatelli/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Sílvio Pereira
Agora cozinheiro, ex-dirigente do PT diz torcer por amigos no mensalão
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José Genoino
Genoino diz que o cargo de presidente no PT não tem poder maior do que os demais dirigentes ou secretários no partido e por isso não pode ser considerado mais responsável do que os demais líderes. Como presidente, ele não teria contato com assuntos financeiros, mas apenas à articulação política. Ele assinou os contratos fraudulentos do partido por que era parte da sua "obrigação estaturária". Genoino diz que todas as suas decisões como presidente deveriam ser validadas por José Dirceu e transfere a responsabilidade dos empréstimos feitos no Banco Rural e no BMG para Delúbio Soares, que era tesoureiro. Genoino nega ter negociado com Marcos Valério ou seus sócios ou ainda com o Banco Rural.Sérgio Lima/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de José Genoino
Defesa diz que denúncia contra Genoino usa conceito nazista
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Marcos Valério
Marcos Valério diz que os empréstimos do Banco Rural e os pagamentos do Fundo Visanet para suas empresas foram legítimos e afirma que o dinheiro emprestado por ele ao PT era destinado ao pagamento de dívidas de campanha. O publicitário diz que desconhecia qualquer sistema de compra de votos de parlamentares. Nega que tenha lavado dinheiro e que sempre pagou Duda Mendonça em moeda nacional. Quanto às acusações sobre as ações da SMP&B na Câmara, Valério diz que os serviços foram prestados regularmente.Marcelo Prates/Hoje em Dia/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Marcos Valério
Valério não é 'troféu' ou 'personagem para ser sacrificado', diz advogado no Supremo
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Rogério Tolentino
Os advogados de Tolentino, advogado e era sócio das empresas de Marcos Valério, afirmam que o empréstimo no BMG foi uma operação lícita, no qual pagou encargos e deu garantia. O advogado nega ter mantido relações próximas com a diretoria do Banco Rural ou com a financeira Bônus Banval, que repassava o dinheiro para petebistas. Tolentino também nega ter destruído provas.Alan Marques/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Rogério Tolentino
Defesa de Tolentino chama denúncia do mensalão de 'novela das oito'
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Cristiano Paz
Sócio presidente da SPM&B Comunicação e da Graffiti, Cristiano Paz diz que ele não tinha responsabilidade pelos setores administrativos e financeiros das agências. Apesar disso, o empresário admite ter aceitado ser avalista nos empréstimos do Banco Rural e BMG ao PT, pois pretendia ganhar a conta publicitária do partido. Ele nega saber do repasse do dinheiro para outros beneficiários, além dos petistas e também nega as acusações de evasão de divisas. O publicitário confirma ter repassado dinheiro para Romeu Queiroz, em doação oculta para o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) a pedido da Usiminas, cliente da SMP&B na época.Lula Marques/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Cristiano Paz
Advogado de ex-sócio de Valério pede individualização de denúncias
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Simone Vasconcelos
Simone Vasconcelos admite ter entregado dinheiro para as pessoas indicadas e se defende das acusações alegando que era apenas funcionária e que cometeu os crimes obedecendo ordens de seus chefes. Sua defesa diz que ela não sabia qual era o propósito dos pagamentos e que todos os saques foram devidamente registrados, tanto em forma de contratos, no caso dos empréstimos junto ao Banco Rural à SMP&B, quanto com a emissão de recibos, "ainda que rústicos".Sérgio Lima/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Simone Vasconcelos
Advogado diz que ex-diretora de agência de Valério só cumpria ordens
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Ayanna Tenório
Tenório diz que acusações de gestão fraudulenta não condizem com as funções do cargo que exercia no Banco Rural, longe da área financeira. A acusada alega que votou a favor das renovações dos empréstimos da Graffiti Participações e da SMP&B por formalidade, seguindo voto de José Roberto Salgado. Ela diz que só começou a ser responsável por notificar o Banco Central sobre movimentações suspeitas em janeiro de 2005, ou seja, depois dos acontecimentos.
Leia a íntegra da defesa de Ayanna Tenório
Defesa diz que ex-diretora de banco foi denunciada por 'responsabilidade de papel'
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José Roberto Salgado
O ex-diretor do Banco Rural nega que tenha participado do esquema. Sua defesa diz que os empréstimos concedidos ao grupo da SMP&B eram verdadeiros, mas que ele não participou da aprovação de nenhum deles, pois ocupava a área internacional e de câmbio do Banco. Ele admite que movimentou recursos de Duda Mendonça no exterior, mas não participou da transferência do dinheiro para fora do país.Alan Marques/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de José Roberto Salgado
Thomaz Bastos diz que julgamento do STF será 'bala de prata'
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Kátia Rabello
A ex-presidente do Banco Rural alega que a instituição registrava todas as movimentações financeiras das empresas. A presidente do Banco Rural disse que mantinha apenas relações profissionais com o grupo de Marcos Valério e que os empréstimos concedidos eram verdadeiros. Rabelo afirma por renovações do empréstimo do PT, que era uma operação muito rentável para o banco. Ela nega interesse na liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco, mas admite ter encontrado José Dirceu em dois momentos, em reuniões promovidas por ValérioSérgio Lima/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Kátia Rabello
Defesa de banqueira diz que Rural 'foi vítima de sua própria transparência'
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Vinicius Samarane
Samarane nega conhecer os outros acusados, com exceção dos dirigentes do Banco Rural. Ele também não teria participado da concessão dos empréstimos que o Ministério Público classifica como criminosos. O ex-diretor do Banco Rural nega participação no esquema de lavagem de dinheiro, pois os saques realizados pela SPM&B aconteceram antes de ele assumir cargo de direção, por isso ele não teria alertado o Banco Central sobre a movimentação.
Leia a íntegra da defesa de Vinicius Samarane
Defesa de Samarane diz que há 'excessos' em denúncia do mensalão
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Anderson Adauto
Ex-ministro dos Transportes, Adauto admite ter recebido R$ 410 mil para saldar dívidas de campanha, mas afirma que acreditava que o dinheiro era lícito, originado de um empréstimo do PT (Partido dos Trabalhadores). Quanto à acusação de ter introduzido o esquema de financiamento ilegal de Delúbio Soares para Roberto Jefferson, Adauto nega participação, afirmando que o PTB era um partido próximo ao governo, portanto não precisava de seu contato para ser apresentado ao sistema de financiamento praticado PT.Sérgio Lima/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Anderson Adauto
Defesa nega que ex-ministro 'apresentou' mensalão ao PTB
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Anita Leocádia
A defesa da chefe de gabinete do deputado Paulo Rocha (PT-PA) durante o escândalo diz que a assessora cumpriu ordens de seu chefe, e que não sabia que sua ação era criminosa, tanto que se identificou e assinou recibos para efetuar os saques. A ex-assessora alega que não era sua competência declarar os valores para a Justiça Eleitoral.
Leia a íntegra da defesa de Anita Leocádia
Defesa de ex-assessora cobra 'choque de serenidade' no STF
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Antonio Lamas
O Ministério Público Federal pede a absolvição do então assessor da liderança do extinto PL devido à ausência de provas. Sua defesa diz que o acusado sacou apenas uma vez o dinheiro para o PL, sem saber que o ato era ilícito. O ex-assessor disse ter cumprido ordens de Valdemar da Costa Neto, então presidente do partido.
Leia a íntegra da defesa de Antonio Lamas
'Pau só quebra nas costas do pequeno', diz advogado de ex-assessor do PL
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Carlos Rodrigues
A defesa de Rodrigues nega que o ex-deputado tenha vendido seu voto na Câmara, mas afirma que o dinheiro recebido abasteceu caixa dois de sua campanha para o Congresso, sem relação com o mensalão.Rafael Andrade/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Carlos Alberto Rodrigues
Defesa de Carlos Rodrigues diz que tese da compra de voto é ilógica
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Breno Fischberg
A defesa do empresário, juntamente com a de Enivaldo Quadrado, alega que a Bônus Banval não tinha nenhuma relação com o deputado José Janene. Os sócios achavam que Marcos Valério estava interessado em adquirir a financeira, por isso seguiram suas orientações. A Bônus Banval ou qualquer um dos sócios negam terem sidos beneficiados pelos saques. A corretora não teria responsabilidade sobre o papel da trading Natimar no esquema, pois todas as operações da conta foram comandadas por seu responsável, Carlos Alberto Quaglia.Alan Marques/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Breno Fischberg
Defesa de sócio de corretora nega vínculo com fatos do mensalão
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Carlos Alberto Quaglia
A defesa de Quaglia diz que a Natimar era apenas uma cliente da Bônus Banval, que ele notificou a corretora de que estava recebendo valores irregulares, por isso autorizou que o dinheiro fosse transferido de volta para os verdadeiros donos. O operador nega ter participado de negociações ou ter recebido qualquer vantagem pelas transações.Lúcio Távora/ObritoNews 
Leia a íntegra da defesa de Carlos Alberto Quaglia
Defesa de dono de corretora pede nulidade do processo contra ele
(voltar para a lista de réus)
Duda Mendonça
O marqueteiro disse desconhecer a origem ilegal do dinheiro qu recebeu. Duda diz que as contas mantidas no exterior eram regulares, com valores abaixo do que é obrigatório declarar para o BC (Banco Central) e que o dinheiro depositado na conta da empresa Dusseldorf já estava no exterior, ele não teria mandado o dinheiro pra fora do Brasil.Guilherme Lara Campos/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Duda Mendonça
'Duda e Zilmar não são mensaleiros', diz defesa de publicitários
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Emerson Palmieri
Palmieri diz que apenas acompanhava as ordens e negociações dos líderes do partido, como na ocasião em que José Genoino teria prometido R$ 20 milhões para Roberto Jefferson para o PTB se associar ao PT nas eleições municipais de 2004. Ele teria guardado o dinheiro no cofre sem ter consciência de que estava "escondendo" o dinheiro, portanto, sem saber que era ilegal. Ele também nega que agisse como "tesoureiro informal" do partido.Sérgio Lima/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Emerson Palmieri
Denúncia contra secretário do PTB foi para desestabilizar Jefferson, diz advogado
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Enivaldo Quadrado
A defesa de Quadrado, juntamente com a de Breno Fischberg, alega que a Bônus Banval não tinha nenhuma relação com o deputado José Janene (PP-PR). Os sócios achavam que Marcos Valério estava interessado em adquirir a financeira, por isso seguiram suas orientações. A Bônus Banval ou qualquer um dos sócios negam terem sidos beneficiados pelos saques. A corretora não teria responsabilidade sobre o papel da trading Natimar no esquema, pois todas as operações da conta foram comandadas por seu responsável, Carlos Alberto Quaglia.Tuca Vieira/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Enivaldo Quadrado
Defesa de sócio de corretora pede julgamento técnico do mensalão
(voltar para a lista de réus)
Geiza Dias
Geiza Dias era gerente financeira da SPM&B. Ela diz que não sabia do acordo dos sócios da SPM&B com o PT (Partido dos Trabalhadores) e que apenas cumpria as funções do cargo que exercia, que eram realizar e permitir saques, preencher cheques e fazer reservas bancárias para saques em espécie.
Leia a íntegra da defesa de Geiza Dias
'Era uma funcionária mequetrefe', diz defesa de ré do mensalão
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Henrique Pizzolato
A defesa de Pizzolato diz que o cargo de direção de marketing do Banco do Brasil não permitia a fiscalização ou pedido de pagamentos, nem a administração do Fundo Visanet. O bancário afirma que o bônus de volume "jamais pertenceu" ao banco, por se tratar de negociação entre a agência e o veículo de comunicação, sendo uma prática recorrente no mercado publicitário.Caio Guatelli/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Henrique Pizzolato
Procuradoria fez 'ilusionismo jurídico no mensalão', diz defesa de ex-diretor do BB
Barbosa questiona advogado de ex-diretor do BB sobre dinheiro do valerioduto
Pizzolato diz que não tinha poder para liberar verbas para Valério
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Jacinto Lamas
A defesa de Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL, diz que o acusado apenas sacou dinheiro "algumas vezes", sempre a mando do seu chefe, o deputado federal Valdemar Costa Neto, na época presidente do PL. O acusado nega ter obtido qualquer vantagem indevida e alega desconhecer que a origem ilegal do dinheiro.Caio Guatelli/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Jacinto Lamas
Defesa diz que ex-tesoureiro agiu a mando de Valdemar Costa Neto
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João Cláudio Genu
Ex-assessor de Janene, Genu admite ter recebido recursos de Simone Vasconcelos, mas sempre na condição de mensageiro do PP, cumprindo ordens de José Janene. Ele diz que não sabia que estava cometendo crimes, que sempre se identificou quando solicitado e não se beneficiou do dinheiro.Sérgio Lima/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de João Cláudio Genu
Defesa diz que ex-assessor de deputado do PP era 'mero mensageiro'
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João Magno
O ex-deputado João Magno diz que o dinheiro recebido foi para pagar despesas de campanha para deputado em 2002 e para prefeitura de Ipatinga, em 2004. Os recursos foram aceitos seguido orientação de Delúbio Soares. Depois das denúncias, João Magno tentou regularizar na Justiça Eleitoral o recebimento dos recursos, registrando a documentação necessária tardiamente.Sérgio Lima/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de João Magno
Para advogado, denúncia do mensalão é 'farsa midiática'
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João Paulo Cunha
O deputado admite que sua mulher, Márcia Regina Milanésio Cunha, sacou R$ 50 mil em agência do Banco Rural em Brasília, mas que não sabia que o dinheiro tinha origem ilícita. Delúbio Soares teria enviado os recursos para pagar uma pesquisa eleitoral em Osasco, seu reduto político. Além disso, Cunha nega ter favorecido a empresa de Marcos Valério na concorrência pela publicidade da Câmara, pois não teria qualquer controle sobre a licitação.Sérgio Lima/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de João Paulo Cunha
Advogado de petista diz que denúncia do mensalão é 'fantasmagórica'
João Paulo se lança para 'recuperar honra'
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José Borba
Borba nega as acusações e sua defesa não considera o depoimento do funcionário do Banco Rural em Brasília como prova suficiente de que o prefeito tenha recebido os R$ 200 mil que Simone Vasconcelos teria sacado. Ele diz que não vendeu voto, e que apoiou o Governo em acordo com posições antigas do PMDB.Sérgio Lima/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de João Borba
Advogado de ex-deputado critica Ministério Público no STF
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José Luiz Alves
O ex-deputado diz ter efetuado apenas dois saques, ao contrário dos 17 denunciados pelo Ministério Público Federal. O acusado alega que ia receber o dinheiro que Delúbio Soares teria afirmado ser fruto de empréstimos do Partido dos Trabalhadores, o que indicava que sua origem era lícita.Sérgio Lima/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de José Luiz Alves
Denúncia contra ex-assessor é um 'equívoco', diz advogado
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José Janene
Apontado como tesoureiro do PP no escândalo do mensalão, o ex-deputado morreu em 2010. Ele foi acusado de ter recebido R$ 4,1 milhões em nome do PP para votar em projeto do governo federal, mas sempre negou participação no esquema. Com a sua morte, o Ministério Público extinguiu a denúncia.Sérgio Lima/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de José Janene
Luiz Gushiken
Gushiken afirma que seu cargo de ministro na Secretaria de Comunicação não tinha nenhuma relação com a direção do Banco do Brasil. O Fundo Visanet é uma sociedade privada, cuja maioria das ações é do Banco do Brasil. O fato de ser privado, elimina o crime de peculato, que é a apropriação de patrimônio público pelo servidor. Além disso, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato nunca pediu autorização para liberar os recursos do fundo. A defesa de Gushiken sustenta que a Procuradoria escolheu trechos do depoimento de Pizzolato que compremeteria o ex-ministro para basear a denúncia.Mastrangelo Reino/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Luiz Gushiken
Defesa de Gushiken pede que procurador prove inocência de ex-ministro
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Paulo Rocha
Ex-líder do PT na Câmara, Rocha diz ter recebido os recursos através do sistema bancário e que Anita Leocádia teria repassado o dinheiro para os fornecedores com os quais o ex-deputado tinha dívidas de campanha. Assim, o dinheiro não teria sido escondido.Lula Marques/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Paulo Rocha
'Dinheiro já chegou limpo', diz advogado de ex-deputado réu no mensalão
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Pedro Corrêa
O ex-deputado diz que desconhecia a origem ilícita do dinheiro que usou para pagar o advogado do então deputado federal Ronivon Santiago (PP-AC). Corrêa alega que o PT enviava o dinheiro da defesa por ser o principal culpado por Santiago enfrentar problemas legais (o ex-deputado admitiu ter vendido seu apoio ao PSDB para votar a favor da PEC da reeleição durante o governo de Fernando Henrique Cardoso). O dinheiro teria sido pago em espécie por que as contas bancárias do PP estariam bloqueadas no período. A defesa diz que o partido já era da base governista e por isso não faria sentido seus deputados receberem para votar a favor do Governo.Alan Marques/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Pedro Corrêa
'Está provada a inexistência do mensalão', diz defesa do ex-deputado Pedro Corrêa
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Pedro Henry
A defesa do ex-parlamentar alega que não há nenhum detalhamento dos atos do acusado e que ele só seria citado na denúncia por ser líder do partido na Câmara na época do escândalo. Henry admite que tinha conhecimento que o PT mandou dinheiro para o PP, que teria sido recebido em mãos por João Cláudio Genu. Ele também afirma que essa transação seria para pagamento do advogado do deputado Ronivon Santiago (PP-AC), mas nega envolvimento na negociação e o conhecimento da origem ilegal dos valores.Alan Marques/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Pedro Henry
Deputado Pedro Henry diz que será absolvido e critica a mídia
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Luiz Carlos da Silva (Professor Luizinho)
A defesa de Luizinho diz que o dinheiro foi recebido por seu assessor sem o seu conhecimento ou permissão. O dinheiro teria sido repassado para o diretório do Partido dos Trabalhadores, para saldar dívidas de campanhas de vereadores em 2004.Alex Almeida/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Luiz Carlos da Silva
Acusação se baseia em um telefonema, diz defesa de ex-deputado
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Ramon Hollerbach
Hollerbach diz que quando ele entrou como sócio no grupo da SMP&B, as empresas já estavam constituídas. Ele era responsável pelo setor de produção publicitária, afastado de questões financeiras. O empresário nega conhecimento de qualquer pagamento para que a SPM&B assumisse a publicidade da Câmara. Sua defesa que o Bônus Volume foi embolsado de maneira legítima pela DNA e que os pagamentos antecipados do Fundo Visanet para a empresa foram regulares. Hollerbach confirma os empréstimos para o PT, mas nega saber que o destino real do dinheiro.Euler Junior/Estado de Minas/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Ramon Hollerbach
Para advogado de sócio de Valério, denúncia do mensalão 'é falha'
(voltar para a lista de réus)
Roberto Jefferson
O ex-deputado Roberto Jefferson alega que não tinha conhecimento da origem ilícita dos recursos recebidos. O acusado admite ter negociado R$ 20 milhões (e recebido R$ 4 milhões), mas diz que a transação fazia parte de um "acordo político" para as eleições municipais. O ex-deputado diz que o PTB já apoiava o governo, desde a eleição de 2006, eliminando a necessidade de vender votos.Sérgio Lima/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Roberto Jefferson
Advogado de Roberto Jefferson afirma que Lula ordenou mensalão
Roberto Jefferson desafia o STF e diz que não aceita condenação
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Romeu Queiroz
O ex-parlamentar admite o recebimento dos recursos doados pela Usiminas, mas diz que apenas repassou os valores para o PTB enquanto exercia a função de segundo secretário da legenda. Queiroz também afasta a possibilidade de ter vendido seu voto na Câmara dizendo que já fazia parte da base governista com o PTB.Alan Marques/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Romeu Queiroz
Defesa de ex-deputado diz que que dinheiro recebido foi doação eleitoral
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Valdemar Costa Neto
O ex-deputado alega que o PL já era parte de base do governo, o que dispensava a compra de apoio. Ele confirma ter recebido recursos do PT, mas diz que o dinheiro era um pagamento atrasado de uma negociação pré-eleitoral entre os partidos para as eleições de 2002. Costa Neto afirma ter sido orientado pelo então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, a adquirir um empréstimo para quitar as dívidas de campanha, enquanto o dinheiro do acordo não fosse disponibilizado. Assim, o presidente do PL entrou em contato com a empresa Garanhuns, que emprestou o dinheiro e, mais tarde, recebeu o pagamento desse empréstimo da SMP&B, a mando de Delúbio.Saulo Cruz/Agência Câmara 
Leia a íntegra da defesa de Valdemar Costa Neto
Advogado de Valdemar no mensalão fala em 'acerto eleitoral'
(voltar para a lista de réus)
Zilmar Fernandes
Zilmar Fernandes, juntamente à defesa de Duda Mendonça, diz que não sabia da origem ilegal dos pagamentos recebidos. Além disso, a sócia de Duda diz que as contas mantidas no exterior eram regulares, com valores abaixo do que é obrigatório declarar para o Banco Central e que o dinheiro depositado na conta da empresa Dusseldorf já estava no exterior.Lula Marques/Folhapress 
Leia a íntegra da defesa de Zilmar Fernandes
Mensalão é tese da defesa do delator, diz advogado de sócia de Duda
6. OS JUÍZES
Ayres BrittoNome: Carlos Augusto Ayres de Freitas BrittoNascimento: 18 de Novembro de 1942 (69 anos), em Propriá (SE)Formação Acadêmica: Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Sergipe (1966)
Mestre em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1982)
Doutor em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1998s)Perfil: Presidente do Supremo, Britto é considerado um dos mais liberais da corte. Foi quem marcou a data do julgamento do mensalão e cobrou agilidade dos colegasQuem indicou: LulaAno em que entrou no STF: 2003
Cármen LúciaNome: Cármen Lúcia Antunes RochaNascimento: 19 de Abril de 1954 (58 anos), em Montes Claros (MG)Formação Acadêmica: Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1977)
Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (1982)
Doutora em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo (1983)Perfil: Atual presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é considerada liberal na corte. Gilmar Mendes disse que ela também seria um dos alvos da pressão de Lula para adiar o julgamento.Quem indicou: LulaAno em que entrou no STF: 2006
Celso de MelloNome: José Celso de Mello FilhoNascimento: 1 de Novembro de 1945 (66 anos), em Tatuí (SP)Formação Acadêmica: Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1969)Perfil: Celso de Mello é o ministro mais antigo da atual formação. Disse que a suposta pressão do ex-presidente Lula para adiar julgamento seria passível de impeachment quando ele ainda estivesse no cargo.Quem indicou: José SarneyAno em que entrou no STF: 1989
Cezar PelusoNome: Antonio Cezar PelusoNascimento: 3 de Setembro de 1942 (69 anos), em Bragança Paulista (SP)Formação Acadêmica: Bacharel em Direito pela Faculdade Católica de Direito de Santos (1966)Perfil: Conhecido por ser o mais duro na área penal, corre o risco de não poder votar o mensalão porque precisa se aposentar compulsoriamente em setembro, quando completa 70 anos.Quem indicou: LulaAno em que entrou no STF: 2003
Dias ToffoliNome: José Antonio Dias ToffoliNascimento: 5 de Novembro de 1967 (44 anos), em Marília (SP)Formação Acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (1990)Perfil: Foi advogado do PT e chefe da Advocacia-Geral da União no governo Lula. Recebeu pressões para se declarar impedido de atuar no julgamento.Quem indicou: LulaAno em que entrou no STF: 2009
Gilmar MendesNome: Gilmar Ferreira MendesNascimento: 30 de Dezembro de 1955 (56 anos), em Diamantino (MT)Formação Acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade de Brasília (1978)
Mestre em Direito e Estado pela Universidade de Brasília (1987)
Mestre em Direito do Estado pela Universidade de Münster, Alemanha (1989)
Mestre em Direito do Estado pela Universidade de Münster, Alemanha (1990), e pela Universidade de São Paulo (1996)Perfil: Defendeu o julgamento no primeiro semestre para não coincidir com a eleição. Acusou o ex-presidente Lula de pressionar o STF a adiar a resolução do caso, o que o petista nega.Quem indicou: Fernando Henrique CardosoAno em que entrou no STF: 2002
Joaquim BarbosaNome: Joaquim Benedito Barbosa GomesNascimento: 7 de Outubro de 1954 (57 anos), em Paracatu (MG)Formação Acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade de Brasília (1979)
Mestrado em Direito Público pela Universidade de Paris-II, França (1990)
Doutorado em Direito Público pela Universidade de Paris-II, França (1993)Perfil: Relator do processo, foi o primeiro negro indicado para o STF. Chegou a bater boca com os colegas durante sessões É o próximo a assumir a presidência da corte.Quem indicou: LulaAno em que entrou no STF: 2003
Luiz FuxNome: Luiz FuxNascimento: 26 de Abril de 1953 (59 anos), em Rio de Janeiro (RJ)Formação Acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1976)
Doutor em Direito Processual Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2009)Perfil: Foi ministro do Superior Tribunal de Justiça. Sobre o mensalão, disse que a discussão política não é papel da corte, que deve julgar as provas.Quem indicou: Dilma RousseffAno em que entrou no STF: 2011
Marco Aurélio MelloNome: Marco Aurélio Mendes de Farias MelloNascimento: 12 de Julho de 1946 (66 anos), em Rio de Janeiro (RJ)Formação Acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973)
Mestre em Direito Privado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1982)Perfil: Conhecido por frequentemente discordar dos colegas em questões polêmicas, combateu as tentativas de abrir exceção e antecipar o julgamento para o primeiro semestre.Quem indicou: Fernando CollorAno em que entrou no STF: 1990
Ricardo LewandowskiNome: Enrique Ricardo LewandowskiNascimento: 11 de Maio de 1948 (64 anos), em Rio de Janeiro (RJ)Formação Acadêmica: Bacharel em Ciência Política e Sociais pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1971)
Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (1973)
Mestre em Direito pela Universidade de São Paulo (1980)
Mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Tufts (1981)
Doutor em Direitos Humanos pela Universidade de São Paulo (1982)Perfil: Revisor, sofreu pressões para apressar seu relatório. Em 2007, disse que os ministros aceitaram a denúncia do mensalão "com a faca no pescoço".Quem indicou: LulaAno em que entrou no STF: 2006
Rosa Maria WeberNome: Rosa Maria Weber Candiota da RosaNascimento: 2 de Outubro de 1948 (63 anos), em Porto Alegre (RS)Formação Acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1971)Perfil: Ministra há menos de um ano, fez carreira na Justiça do Trabalho, onde exibiu preocupação com a defesa dos direitos sociais. Nunca atuou na área penal antes de compor o STF.Quem indicou: Dilma RousseffAno em que entrou no STF: 2011
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ResponderExcluirAmigos da página, conto com vocês em uma divulgação maciça.
AMIGOS PATRIOTAS, POR FAVOR, ASSINEM E DIVULGUEM!
TEMOS QUE ACABAR COM ISSO!!!
VAMOS APOIAR O SUPREMO-STF!!!
Uma manifestação fresquinha! Cidadãos! Ajudem a divulgar! Nossa meta é 20 milhões de assinaturas.
Abraço a todos e parabéns!
BRASIL FORA DO CRIME!!!
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